sábado, 6 de agosto de 2011

The Smiths

Olá caro membro. Para manter o nível de boa música, vou trazer agora uma banda que já encerrou suas atividades - infelizmente - há mais de 20 anos. Com vocês : The Smiths.

A Banda:


Formada em Manchester, Inglaterra, em 1982. Seus membros eram Morrissey nos vocais, Johnny Marr na guitarra, Andy Rourke nos baixo e Mike Joyce na bateria. Após alguns show sob o nome de Morrissey, Johnny e ele decidiram chamar Joyce para assumir a bateria, nesse período Rourke ainda não participava da banda, uma vez que o baixista era Dale Hilbbert. Após alguns ensaios e shows, Hilbbert foi substituído por Rourke sob a justificativa que não se encaixa no perfil da banda. Foi uma banda revolucionária, mudando completamente o cenário musical alternativo. Muitas bandas se inspiram até hoje nos Smiths. Uma curiosidade sobre o nome da banda: Era comum na época as bandas terem nomes complexos, longos, pomposos. Eis que surge Morrissey com a ideia de por o nome de Smiths na banda, contrariando completamente a moda, já que Smith é o sobrenome mais comum da Inglaterra.


Discografia:

- "The Smiths" - (1984):

  1. "Reel Around the Fountain"
  2. "You've Got Everything Now"
  3. "Miserable Lie"
  4. "Pretty Girls Make Graves"
  5. "The Hand That Rocks The Cradle"
  6. "This Charming Man"
  7. "Hand In Glove"
  8. "What Diferrence Does It Make?"
  9. "I Don't Owe You Anything"
  10. "Suffer Little Children"
Comentário: Com uma sonoridade inovadora que ia de encontro com tudo que existia nos anos 80. Assim The Smiths estrearam. O som deste álbum ia de encontro com o pop dos anos 80. A voz de Morrisey é naturalmente depressiva, talvez sendo esse um dos motivos da banda fazer tanto sucesso entre o crescente público alternativo dos anos 2000. The Smiths de 1984 é um dos melhores álbuns de todos os tempos, com singles fortes como "What Difference Does It Make?" e "Hand In Glove". Merece ser ouvido com calma.

- "Meat Is Murder" - (1985):
  1. "The Headmaster Ritual"
  2. Rusholme Ruffians"
  3. "I Want The One I Can't Have"
  4. "What She Said"
  5. "That Joke Isn't Funny Anymore"
  6. "Nowhere Fast"
  7. "Well I Wonder"
  8. "Barbarism Begins At Home"
  9. "Meat Is Murder"
*"How Soon Is Now?" foi posta como a sexta música na versão norte-americana do álbum.
Comentário: Após algumas decepções que vieram depois de "The Smiths", Morrissey e Marr se juntaram e produziram este novo álbum. Neste momento, Thatcher chega a metade de seu mandato como Primeira Ministra da Inglaterra e a insatisfação popular chega a níveis altos demais. Morrissey, como muitos, também estava preocupado com o futuro. O álbum possui um forte caráter político, incluindo críticas ao governo de Thatcher e também mostra o apoio do vocalista ao movimento Vegan, como já mostra o próprio título.Morrissey adotou o vegetarianismo como seu modo de alimentação - e o mantém até os dias de hoje - e chegou a proibir os demais membros da banda de serem vistos comendo carne. A capa do álbum foi retirada de um documentário chamado "In The Year Of The Pig" que trata da Guerra do Vietnam. Quanto ao som, as músicas se tornaram mais agudas, mais intensas, mostrando a força que o momento vivido teve sobre os autores."Meat Is Murder" é o álbum mais impactante dos Smiths, com uma sonoridade bem mais agressiva do que nos demais álbuns, visível isso em, por exemplo, "How Soon Is Now" e a sonoridade mais sombria de "Meat Is Murder".

-"The Queen Is Dead" - (1986):
  1. "The Queen Is Dead"
  2. "Frankly, Mr. Shankly"
  3. "I Know It's Over"
  4. "Never Had No One Ever"
  5. "Cemetery Gates"
  6. "Bigmouth Strikes Again"
  7. "The Boy With The Torn In His Side"
  8. "Vicar In A Tutu"
  9. "There Is A Light That Never Goes Out"
  10. "Some Girls Are Bigger Than Others"
Comentário: O melhor álbum do Smiths. "Meat Is Murder" pode ser o mais impactante, mas "The Queen Is Dead" é the longe o mais bem trabalhado, com as letras mais tocantes e arranjos mais legais. Morrissey afirma que "The Boy With The Torn In His Side" é sua música preferida entre todas as que compôs com a banda. Boa parte das letras foram escritas por Morrisey, enquanto os arranjos ficaram a cargo de Johnny Marr. O álbum trata de vários assuntos como realeza, fama, fofoca, morte, amor etc. É um álbum mais do que completo repleto de letras muito bem escritas por Morrissey, contendo ironias e dramas. "I Know It's Over" é a primeira grande música do álbum, sendo seguida por "Never Had No One Ever" que acaba completando perfeitamente a atmosfera de tristeza criada por "I Know It's Over". Então eis que vem "Bigmouth Strikes Again", uma música que já é estranha desde a primeira estrofe. Adicionando o efeito da voz que parece ter inalado hélio: perfeito. Apesar de ter uma letra meio "creep" e uma sonoridade um tanto quanto estranha, "Bigmouth Strikes Again" é uma das mais famosas músicas da banda. Agora, a preferida de Morrissey, "The Boy With The Torn In His Side", com uma letra bastante simples e acordes simples, essa música consegue ser o carro chefe da banda, creio que seja a música mais famosa de todas. Mais a frente, a penúltima música deste álbum maravilhoso: "There Is A Light That Never Goes Out", em minha opinião, uma das músicas mais bonitas já escritas e sem dúvida a melhor da banda, conseguindo mostrar toda a melancolia de um amante em depressão. O álbum é fechado com uma música um tanto quanto diferente, mas não para o padrão da banda, sugerindo a preocupação no tamanho avantajado que algumas garotas têm em relação à outras.

- "Strangeways, Here We Come" - (1987):

  1. "A Rush And A Push And The Land Is Ours"
  2. "I Started Somethind I Couldn't Finish"
  3. "Death Of A Disco Dancer"
  4. "Girlfriend In A Coma"
  5. "Stop Me If You Think You've Heard This One"
  6. "Last Night I Dreamt That Somebody Loved Me"
  7. "Unhappy Birthday"
  8. "Paint A Vulgar Picture"
  9. "Death At One's Elbow"
  10. "I Won't Share You"
Comentário: Criado desde o começo para ser o último álbum desta grande banda, "Strangeways, Here We Come" se mostrou como era esperado, uma transição. O álbum conta com novos arranjos, novas visões e tipos de composição. Mas uma coisa que continua é a voz triste de Morrissey e as letras com um toque de depressão. Os hits deste álbum são "Girlfriend In A Coma", que mostra ainda o toque meio insano que Morrissey carrega com si, mas que nos faz pensar. "I Started Something That I Couldn't Finish" é outro hit que nos faz pensar bem com várias coisas, principalmente em relacionamentos. "Stop Me If You Think You've Heard This One Before".Para fechar os singles deste álbum, "Last Night I Dreamt That Somebody Loved Me" encerra de grande maneira a temática de relacionamentos, e ao mesmo tempo os sucessos da banda. Uma boa idéia da banda foi colocar as músicas principais no meio do disco, nem muito no começo nem no final, o que dá uma boa equilibrada e nos motiva a ouvi-lo por inteiro e não somente essas faixas.

- Sugestão de playlist:
  1. "William, It Was Really Nothing"
  2. "This Charming Man"
  3. "Panic"
  4. "Shoplifters Of The World Unite"
  5. "Ask"
  6. "The Boy With The Torn In His Side"
  7. "Bigmouth Strikes Again"
  8. "There Is A Light That Never Goes Out"
  9. "Heaven Knows I'm Miserable Now"
  10. "Stop Me If You Think You've Heard This One Before"
  11. "How Soon Is Now"
  12. "What Difference Does It Make?"
Um pequeno obs, você deve estar se perguntando de onde sairam músicas como "Panic", "Ask", "This Charming Man" e várias outras desta playlist. Bom, acontece que esses singles, por melhores que foram não entraram em nenhum álbum da banda. Por isso não os comentei anteriormente.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Led Zeppelin

Caros membros deste singelo clube. É com muita felicidade, que trago os co-pioneiros do Heavy Metal e Classic Rock, Led Zeppelin.


Led Zeppelin foi formado em setembro de 1968, por Jimmy Page, John Bonham, John Paul Jones e Robert Plant. O grupo é um dos mais populares em toda a história do rock. Banda de caráter inovador, a banda incorporou elementos de outros gêneros como, reggae, jazz, funk, soul, rockabilly, entre outros. A morte do baterista John Bonham, em 1980, determinou o fim da banda, e a partir daí, o Led Zeppelin reuniu-se somente em ocasiões muito especiais.

Discografia:

1969 – Led Zeppelin I
1969 – Led Zeppelin II
1970 – Led Zeppelin III
1971 – Led Zeppelin IV
1973 – Houses of the Holy
1975 – Physical Graffiti
1976 – Presence
1976 – The Song Remains the Same
1979 – In Through the Out Door
1982 – Coda
1990 – Remasters
1990 – Boxed Set (4 CD's)
1997 – BBC Sessions
1999 – Early Days: Best of Led Zeppelin Volume One
2003 – How the West Was Won
2007 – Mothership CD 1
2007 – Mothership CD 2

Playlist Sugerida:

01 - Dazed And Confused
02 - I Can't Quit You Baby
03 - Whole Lotta Love
04 - Heartbreaker
05 - Ramble On
06 - Immigrant Song
07 - Gallows Pole
08 - Black Dog
09 - Rock And Roll
10 - Stairway To Heaven
11 - When The Levee Breaks
12 - Over The Hills And Far Away
13 - D'yer Maker
14 - In My Time Of Dying
15 - Kashmir
16 - Achilles Last Stand
17 - Tea For One
18 - All My Love

Black Sabbath

Caros membros deste singelo clube. Trago aqui hoje para vocês, simplesmente os pioneiros do Heavy Metal: Black Sabbath.


Sua formação "histórica" é composta por Ozzy Osbourne (vocais), Tony Iommi (guitarra), Geezer Butler (baixo) e Bill Ward (bateria). Posteriormente, houve numerosas mudanças na banda, e Iommi era o único componente fixo. O Black Sabbath trouxe um som inovador para a época dominada pelo pop, e influenciou a geração seguinte da música. Com o som pesado de guitarras, letras com teor místico e sobrenatural, além das roupas quase sempre negras usadas pelos integrantes.

O primeiro disco, foi gravado em 1969 e lançado um ano depois. Mas foi com “Paranoid”, um verdadeiro clássico para qualquer amante de Heavy Metal, que Sabbath alcançou uma enorme fama e sucesso. Esta formação permaneceu igual até o disco “Technical Ecstasy”. Ozzy deixa o Sabbath, e entra Dave Walker, que sai depois para a volta de Ozzy, que fica até meados de 1979.

Desta vez, quem substituiu Ozzy foi o lendário Ronnie James Dio. Com ele, a banda gravou “Heaven and Hell” e “Mob Rules”. Dio entra em carreira solo, e quem assume seu lugar é Ian Gillan, ex-Deep Purple, que grava "Born Again","The Seventh Star", "The Eternal Idol", "Headless Cross", e "Tyr". Ele sai em 1992, e Dio volta para gravar o álbum "Dehumanizer".

Em 1998 voltam com a formação original, e tocam aé 2007, onde Dio volta aos vocais, mas por questões contratuais e processos judiciais entre Tony Iommi e Ozzy, Black Sabbath teve de mudar de nome para Heaven And Hell, que gravou um único álbum em 2009, o "The Devil You Know", e permaneceu assim até a morte de Dio.

Discografia:

1970 - Black Sabbath
1970 - Paranoid
1971 - Master of Reality
1972 - Black Sabbath Vol. 4
1973 - Sabbath Bloody Sabbath
1975 - Sabotage
1976 - Technical Ecstasy
1978 - Never Say Die!
1980 - Heaven And Hell
1981 - Mob Rules
1982 - Live Evil
1983 - Born Again
1986 - Seventh Star
1987 - The Eternal Idol
1989 - Headless Cross
1990 - Tyr
1992 - Dehumanizer
1994 - Cross Purposes
1995 - Forbidden
1996 - The Sabbath Stones
1998 - Reunion
1999 - Black Mass (EP)
2002 - Past Lives
2006 - Greatest Hits 1970-1978
2007 - The Dio Years
2007 - Live At Hammersmith Odeon

Playlist Sugerida:

01 - Black Sabbath
02 - N.I.B
03 - War Pigs
04 - Paranoid
05 - Iron Man
06 - Eletric Funeral
07 - Fearies Wear Boots
08 - Sweet Leaf
09 - Chrildren Of the Grave
10 - Changes
11 - Neon Knights
12 - Children Of The Sea
13 - Heaven And Hell
14 - Turn Up The Night
15 - The Sign Of The Southern Cross
16 - Over And Over
17 - In For The Kill
18 - Lost Forever
19 - The Gates Of Hell
20 - When Death Calls
21 - Computer God
22 - Letters From Earth

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

KISS

"YOU WANTED THE BEST, YOU GOT THE BEST, THE HOTTEST BAND IN THE WORLD..."

KISS

E com a singela frase de apresentação mais usada em seus shows, trago à vocês, caros membros deste singelo clube, uma das melhores bandas de Hard Rock que já se viu: KISS.


Foi do Kiss a responsabilidade de elevar a presença de palco e efeitos sonoros e visuais ao estado de arte, tão ou mais importantes que a própria música. O Kiss é uma banda de extremos, amada ou odiada, mas jamais colocada como apenas mais uma banda entre tantas outras.

As máscaras que eles usam, protegiam a identidade deles, ao mesmo tempo que criavam personagens incríveis, os seus espetáculos contavam com vários efeitos especiais, como a guitarra de Ace Frehley, que em meio ao seu solo soltava fumaça e disparava fogos de artifício, Paul Stanley que voava até o meio do público para cantar, Gene Simmons que vomitava sangue em seu solo, e cuspia fogo. Efeitos dignos de um espetáculo sem igual, o KISS revolocionou a forma como eram feitos shows de rock.

Desde o início a banda foi comandada por Paul Stanley e Gene Simmons, Peter Criss e Ace Frehley seriam recrutados a partir de anúncios em revistas de música. A banda escalou aos poucos as paradas com os álbuns que se seguiram, mas apenas com o seu primeiro álbum ao vivo, Alive (1975), se tornaram os superstars que marcariam uma geração. A música Rock And Roll All Nite se tornou um hit imediato e os álbuns que se seguiram (a começar por Destroyer, de 1976) seriam grandes sucessos de vendas.

Até que atritos entre Paul e Gene, contra Ace e Peter, fizeram com que Ace e Peter fossem demitidos, e substituídos por muito tempo, até que em 1996, o acústico MTV reuniu a formação original para tocar, e após isso a formação original retornou com força total, mas depois de uma enrome turnê, separaram-se novamente. Atualmente o KISS conta com Eric Singer na bateria, e Tommy Thayer na guitarra.

Discografia:

1974 - KISS
1974 - Hotter Than Hell
1975 - Dressed To Kill
1976 - Destroyer
1976 - Rock And Roll Over
1977 - Love Gun
1977 - Paul Stanley
1978 - Gene Simmons
1978 - Ace Frehley
1978 - Peter Crhis
1979 - Dinasty
1980 - Unmasked
1981 - Music From The "Elder"
1982 - Creatures Of The Night
1982 - Killers
1983 - Lick It Up
1984 - Animalize
1985 - Asylum
1987 - Crazy Nights
1989 - Hot In Shade
1992 - Revenge
1998 - Psycho Circus -1998
2009 - Sonic Boom

Playlist Sugerida:

01 - Strutter
02 - Firehouse
03 - Black Diamond
04 - Deuce
05 - Hotter Than Hell
06 - Detroit Rock City
07 - God Of Thunder
08 - Shout It Out Loud
09 - Beth
10 - I Want You
11 - Calling Dr. Love
12 - Hard Luck Woman
13 - I Stole Your Love
14 - Love Gun
15 - I Was Made For Loving You
16 - Creatures Of The Night
17 - I Love It Loud
18 - Lick It Up
19 - Heaven's On Fire
20 - Thrills In The Night
21 - Forever
22 - God Gave Rock And Roll To You II
23 - Psycho Circus


domingo, 31 de julho de 2011

The Cardigans

Olá de novo, caro membro. A saga da busca pela boa música continua firme e forte. Muito mais do que "Lovefool", "My Favourite Game", "Rise And Shine", hoje quem tem vez é o grupo sueco The Cardigans.

A banda:


Formada em outubro de 1992, The Cardigans é uma banda que em quase 20 anos já produziram muita coisa boa. Os membros se conheceram, quando ainda eram adolescentes, em sua cidade natal, Jönköping, localizada mais ao sul da Suécia. Eles se conheceram através de uma paixão em comum: o hard rock. A ideia de formar uma banda partiu do guitarrista Peter Svensson e do baixista Magnus Sveningsson. Então à eles se juntaram Nina Persson nos vocais, Bengt Lagerberg na bateria e Lars-Olof Johansson nos teclados. Como a cidade em que eles moravam a indústria fonográfica não tinha grande expressão, eles partiram para Oslo em busca de sucesso. A fama inicial veio graças às letras de Svensson, que compôs praticamente o primeiro álbum inteiro. "Emmerdale" os projetou pela Suécia e deu visibilidade num mercado distante, o Japão. Em 1994, o sucesso mundial veio com o álbum "Life" que vendeu milhões de cópias no mundo inteiro, ganhando até mesmo o selo de platina. Na sequencia vieram "First Band On The Moon", "Gran Turismo", "Long Gone Before Daylight" e "Super Extra Gravity". Não vou me estender muito por aqui... acompanhe o desenrolar da história nos comentários de cada álbum.

- Discografia:

- " Emmerdale" - (1992):
  1. "Black Letter Day"
  2. "Sick And Tired"
  3. "In the Afternoon"
  4. "Over the Water"
  5. "After All..."
  6. "Cloudy Sky"
  7. "Our Space"
  8. "Rise And Shine"
  9. "Celia Inside"
  10. "Sabbath Bloody Sabbath"
  11. "Seems Hard"
  12. "Last Song"
Comentário: Álbum de estréia da banda. Apesar de serem todos fãs declarados de Hard Rock, o som da banda foge completamente desse cenário, a única coisa que pode lembrar - e deve - é "Sabbath Bloody Sabbath", escrita e interpretada pelo Black Sabbath de Iommi, Butler, Ward e Osbourne, mas até nesse clássico do hard rock o som pesado não é utilizado. Enfim, já disse o que o som não é, vamos defini-lo: The Cardigans tem um som que pode ser explicado como uma mescla de pop e música brasileira, fato que pode ser percebido em "In The Afternoon", "Our Space", só para exemplificar. Os destaques do álbum são "Sick And Tired", "Over The Water", "Rise And Shine" e "Seems Hard", além das já citadas.

- "Life" - (1994):
  1. "Carnival"
  2. "Gordon's Gardenparty"
  3. "Daddy's Car"
  4. "Pikebubbles"
  5. "Tomorrow"
  6. "Beautiful One"
  7. "Travelling with Charley"
  8. "Fine"
  9. "Sunday Circus Song"
  10. "Hey! Get Out Of My Way"
  11. "Closing Time"
Comentário: Após fazer sucesso na Suécia e no Japão, a banda consegue atingir o mundo. "Life" é um álbum excelente, que põe a banda como uma das maiores e melhores da década de 90. O álbum foi marcado como "favourable" pela BBC. O som da banda continua com a qualidade que os suecos e japoneses já conheciam e que o mundo passou a apreciar. As composições passaram a ter a presença de Nina Persson. Nesse segundo álbum, a banda já um pouco mais madura, ela explora um pouco mais as guitarras e se sente confortável para utilizar distorções e alguns outros efeitos, além de explorar os sintetizadores. O baixo passa a ter um lugar de destaque junto aos vocais de Nina, que são uma marca registrada da banda. Vale muito a pena ouvir "Carnival", Daddy's Car", "Tomorrow", "Happy Meal".

- "First Band On The Moon" - (1996):
  1. "Your New Cuckoo"
  2. "Been It"
  3. "Heartbreaker"
  4. "Happy Meal II"
  5. "Never Recover "
  6. "Step on Me"
  7. "Lovefool"
  8. "Losers"
  9. "Iron Man"
  10. "Great Divide"
  11. "Choke"
Comentário: Perfeito. Um álbum delicioso de se ouvir. Ritmos, letras, vocais.... tudo excelente. Não tem como não gostar. Nesse álbum,nas primeiras faixas o grupo se afasta um pouco da música brasileira e se prende mais ao pop rock, mas retorna com o passar das faixas. É incrível como a banda consegue manter a boa música por anos sem mudar. Ouça o álbum inteiro, mas dê atenção especial para "Your New Cuckoo", "Been It", "Never Recover", "Step On Me" e "Lovefool".

- "Gran Turismo" - (1998):
  1. "Paralyzed"
  2. "Erase/Rewind"
  3. "Explode"
  4. "Starter"
  5. "Hanging Around"
  6. "Higher"
  7. "Marvel Hill"
  8. "My Favourite Game"
  9. "Do You Believe"
  10. "Junk of the Hearts"
  11. "Nil"
Comentário: Contrariando os álbuns anteriores, "Gran Turismo" tem um ar mais pesado, mais sombrio, mistura com eletrônico, mas não abandona o lado suave da banda que é acentuado pela voz de Nina. Já aviso que não é um bom álbum para se ouvir quando se está preocupado, a ânsia só irá aumentar. Músicas com um tom depressivo são a marca desse álbum, vide "Erase/Rewind" e "My Favourite Game", que acabam por serem os grandes destaques deste maravilhoso álbum. Ouça também "Paralyzed", "Starter", "Hanging Around" e "Do You Believe".

- "Long Gone Before Daylight" - (2003):
  1. "Communication"
  2. "You're The Storm"
  3. "A Good Horse"
  4. "And Then You Kissed Me"
  5. "Couldn't Care Less"
  6. "Please Sister"
  7. "For What It's Worth"
  8. "Lead Me into the Night"
  9. "Live And Learn"
  10. "Feathers and Down"
  11. "03.45: No Sleep"
Comentário: O quinto trabalho do grupo vai de encontro com o passado pop feliz que a caracterizou. Segue a linha do "Gran Turismo", mas sem ser tão barulhento. A banda passa por um momento bem negro, bem triste. O som é influenciado pela música country - não, não é sertanejo! Pode se entender como o trabalho mais maduro da banda até o momento em que foi lançando, com músicas que são melhores mesmo até que as de artistas do cenário que eles foram explorar. As letras continuam com um tom melancólico, mas suave. É um grande álbum, talvez o melhor do The Cardigans. Carinho especial para "Communication", "A Good Horse", "Please Sister", "For What It's Worth", "Lead Me Into The Night" e "Live And Learn".

- "Super Extra Gravity" - (2005):
  1. "Losing A Friend"
  2. "Godspell"
  3. "Drip Drop Teardrop"
  4. "Overload"
  5. "I Need Some Fine Wine And You, You Need To Be Nicer"
  6. "Don't Blame Your Daughter (Diamonds)"
  7. "Little Black Cloud"
  8. "In the Round"
  9. "Holy Love"
  10. "Good Morning Joan"
  11. "And Then You Kissed Me II"
  12. "Bonus Tracks"
  13. "Give Me Your Eyes"
  14. "Slow"
Comentário:Não teve um grande sucesso como seus predecessores. O álbum não é tão sólido como "Long Gone Before Daylight", por exemplo. As músicas não mantem um padrão, umas falam de religião, outras de relacionamentos... é um tanto quanto complicado, mas é um álbum legal e para quem gosta de música, vale a pena ouvi-lo, mesmo que não seja o melhor da banda, afinal é preciso ouvir tudo que um artista fez para poder classifica-lo. Nesse trabalho, as melhores faixas são "Godspell", "Drip Drop Teardrop", "Overload", "I Need Some Fine Wine And You, You Need To Be Nicer", "Don't Blame Your Daugther (Diamonds)" e "Little Black Cloud".

- Sugestão de Playlist:
  1. "Sick And Tired"
  2. "Carnival"
  3. "Rise And Shine"
  4. "Over The Water"
  5. "Been It"
  6. "Step On Me"
  7. "My Favourite Game"
  8. "Godspell"
  9. "Paralyze"
  10. "Erase/Rewind"
  11. "Communication"
  12. "A Good Horse"
  13. "For What It's Worth"
  14. "Do You Believe"
  15. "Tomorrow"
  16. "Don't Blame Your Daughter (Diamonds)"

sábado, 30 de julho de 2011

The Enemy

Hoje o post é para quem curte indie de qualidade. É para quem curte Arctic Monkeys, Strokes, Franz Ferdinand... Essa banda está crescendo e já possui dois álbuns, conheçam The Enemy.

A banda:


Formada em Conventry, Inglaterra, The Enemy é uma das mais promissoras bandas do cenário indie atual. Com um som que varia desde músicas lentas e bem trabalhadas até algumas mais pesadas. É composta por Liam Watts na bateria, Andy Hopkins no baixo e no back vocal e por Tom Clarke nos vocais, guitarra, piano e cordas. Já tocaram em vários festivais e até mesmo no famoso estádio de Wembley.

-Discografia:

- "We'll Live And Die In These Towns" - (2007):
  1. "Aggro"
  2. "Away From Here"
  3. "Pressure"
  4. "Had Enough"
  5. "We'll Live and Die in These Towns"
  6. "You're Not Alone"
  7. "It's Not OK"
  8. "Technodanceaphobic"
  9. "40 Days and 40 Nights"
  10. "This Song"
  11. "Happy Birthday Jane"
Comentário: O que se dizer de um álbum de estreia que na primeira semana já aparece no topo do ranking do Reino Unido, vende mais de 200 mil cópias no primeiro ano de venda e no aniversário de um ano que foi lançado recebe o certificado de platina por mais de 300 mil vendas? Pois é, só resta dizer que é um excelente álbum. Se não ouviu ainda.... vá até a loja e compre, baixe... apenas ouça. Um álbum muito sólido para uma banda que só tinha um ano na época. Com um som que mistura indie,dance e punk, The Enemy nos deu um álbum que deve figurar nas bibliotecas de música de fãs de indie. Destaques para "Pressure", "Had Engough", "You're Not Alone", "Technodanceaphobic", "This Song" e "Happy Birthday Jane".

- "Music For People" - (2009):
  1. "Elephant Song"
  2. "No Times For Tears"
  3. "51st State"
  4. "Sing When You're In Love"
  5. "Last Goodbye"
  6. "Nation Of Checkout Girls"
  7. "Be Somebody"
  8. "Don't Break the Red Tape"
  9. "Keep Losing"
  10. "Silver Spoon"
Comentário: Infelizmente não se pode dizer o mesmo sobre o segundo álbum da banda. Músicas nesse álbum foram acusadas de plágio, como é o caso de "Don't Break The Red Tape" que se assemelha demais com "London Calling" do The Clash. O álbum em si parece um tributo ao The Clash, tudo bem, pode fazer tributo, mas não copia, não faça plágio. Mas nem tudo está perdido nesse trabalho, existem boas músicas nele "Be Somebody", "Sing When You're In Love" e "Keep Losing" são exemplos.

-Sugestão de Playlist:
  1. "Aggro"
  2. "Be Somebody"
  3. "Technodanceaphobic"
  4. "Had Enough"
  5. "You're Not Alone"
  6. "Sing When You're In Love"
  7. "Happy Birthday Jane"
  8. "This Song"

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Darwin Deez

Olá estimado membro, estava aqui olhando minha bíbliaoteca de músicas e pelo shuffle acabei por achar esse novo post. Ele esteve recentemente no Brasil, mas mesmo assim continua para muitos um "Quem?". Hoje falarei sobre Darwin Deez.

A Banda:

Formada por Darwin Deez nos vocais e na guitarra e na composição. Nas apresentações ao vivo, Darwin conta com outros músicos/amigos. Darwin compõe desde os 11 anos de idade em sua guitarra(?) de apenas 4 cordas, na qual ele utiliza sua própria afinação. Sim, é uma banda exótica, pelo visual, pelo nome... mas o som é de primeira. Darwin lançou seu primeiro álbum, homônimo, em 2010 e de lá para cá sua carreira tem decolado. Já fez turnê pelo mundo inteiro e ainda consegue ser desconhecido.... acontece.

- Discografia:

- "Darwin Deez" - (2010):
  1. "Constellations"
  2. "Deep Sea Divers"
  3. "The City"
  4. "DNA"
  5. 'The Suicide Song"
  6. "Up In The Clouds"
  7. "Bed Space"
  8. "The Bomb Song"
  9. "Radar Detector"
  10. "Bad Day"
Comentário: “totally fucking awesome.” – nme; é assim que posso caracterizar esse álbum, e o curioso é que as faixas foram compostas e gravadas no apartamento de Darwin em Mahanttan. Não vá pensando que só porque a gravação não é de estúdio que o álbum possui uma baixa qualidade, muito, mais muito pelo contrário. É um álbum feliz, não há uma música depressiva, todas muito alegres, falando de amor, relacionamentos e etc. Uma forte característica que foi passada para as músicas é a paixão pela dança, as músicas tem um ritmo bem agitado e nos forçam a mexer, mesmo que seja só um pé tímido marcando o tempo. Um pequeno obs: em 10 músicas animadas e/ou românticas, a palavra 'baby' não foi usada uma única vez sequer. Os não-fãs de Bieber agradecem profundamente.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Iron Maiden

Simplesmente no post de hoje, meus caros sócios deste maravilhoso clube, uma das maiores bandas de Heavy Metal do universo, Iron Maiden.


O Iron Maiden é uma banda britânica de Heavy Metal, que surgiu em 1975, pelas mãos do baixista Steve Harris. O nome "Iron Maiden" foi inspirado em um instrumento de tortura medieval. A primeira formação contava com Paul Dianno nos vocais, que rendeu um som mais Punk ao Iron Maiden, devido às suas influências. Gravou os primeiros dois álbuns de estúdio do Iron: Iron Maiden (1980), e Killers (1981).

O Iron Maiden é conhecido por ser uma banda "certinha". Ou seja, eles são pontuais, característica bem britânica, e tem o costume de levar o trabalho a sério, ou seja, sempre sóbrios ao entrar no palco. Por esses motivos, Paul Dianno, que não correspondia com o perfil do Maiden, e que arranjou alguns pequenos tumultos saiu da banda. O Maiden procurava um vocalista. Ficaram entre dois vocalistas, Bruce Dickinson e Andre Matos (Sim, um brasileiro!), mas no final das contas, Bruce Dickinson foi quem assumiu o Maiden e daí pra frente, só aumentou sua magnitude.

O Iron Maiden ainda encontra-se em atividade, reunindo fãs de diversas idades, permanecendo ainda imponente na história do Heavy Metal.

Discografia:

Álbums de Estudio:

1980 - Iron Maiden
1981 - Killers
1982 - The Number Of the Beast
1983 - Piece Of Mind
1984 - Powerslave
1986 - Somewhere in Time
1988 - Seventh Son of a Seventh Son
1990 - No Prayer for the Dying
1992 - Fear of the Dark
1995 - The X Factor
1998 - Virtual XI
2000 - Brave New World
2003 - Dance of Death
2006 - A Matter of Life and Death
2010 - The Final Frontier

Álbums Ao Vivo:

1985 - Live After Death
1992 - Live at Donington
1993 - A Real Live One
1993 - A Real Dead One
1998 - A Real Live Dead One
2001 - Rock in Rio
2002 - The BBC Archives
2002 - Beast over Hammersmith
2005 - Death on the Road
2009 - Flight 666 - The Original Soundtrack

Coletâneas:

1990 - The First Ten Years
1996 - Best of the Beast
1999 - Ed Hunter
2002 - Edward the Great
2002 - Eddie's Archive
2004 - Best of the B'Sides
2005 - The Essential Iron Maiden
2008 - Somewhere Back in Time - The Best of: 1980-1989
2011 - From Fear to Eternity - The Best of: 1990-2010

EP's:

1979 - The Soundhouse Tapes
1980 - Live!! +one
1981 - Maiden Japan
2004 - No More Lies
    Playlist Sugerida:

    01 - Prowler
    02 - Phantom Of The Opera
    03 - Charlotte The Harlotte
    04 - Iron Maiden
    05 - Wrathchild
    06 - Purgatory
    07 - Killers
    08 - Invaders
    09 - Children Of The Damned
    10 - The Number Of The Beast
    11 - Run To The Hills
    12 - Hallowed Be Thy Name
    13 - Flight Of Icarus
    14 - The Trooper
    15 - Aces High
    16 - Alexander The Great
    17 - The Evil That Men Do
    18 - Fear Of The Dark
    19 - Sign Of The Cross
    20 - Futureal
    21 - The Clansman
    22 - The Wicker Man
    23 - Blood Brothers
    24 - Rainmaker
    25 - Dance Of Death
    26 - Out Of The Shadows
    27 - The Final Frontier
    28 - Coming Home
    29 - When The Wild Wind Blows

    Chairlift

    Bem vindo novamente, caro membro. Hoje a banda da vez é Chairlift.

    A Banda:


    A banda foi formada como um projeto entre Carolina Polachek e Aaron Pfenning quando ainda estudavam na universidade. A ideia inicial era compor músicas ambiente para casas mal assombradas, mas felizmente mudaram de rumo. Mais a frente, Patrick Wimberly foi convidado a se juntar como baixista do grupo. Em 2008, Chairlift lançou seu primeiro álbum, "Does You Insipere You" que não conseguiu alcançar nenhuma posição de destaque em rankings de peso, mas contém um single de bastante sucesso, "Bruises", que até estrelou a propagando do Ipod. Apesar da pouca, a banda é convidada para participar em vários eventos e programas pelo mundo, um dos programas que convidou a banda foi "Live From Abbey Road" - que vale a pena ser visto com frequência. Hoje, a banda se tornou uma dupla, já que Aaron Pfenning deixou o grupo para seguir carreira solo.

    Discografia:

    - "Does You Inspire You" - (2008):
    1. "Garbage"
    2. "Planet Health"
    3. "Earwig Town"
    4. "Bruises"
    5. "Somewhere Around Here"
    6. "Evident Utensil"
    7. "Territory"
    8. "Le Flying Saucer Hat"
    9. "Make Your Mind Up"
    10. "Dixie Gypsy"
    11. "Don't Give A Damn"
    12. "Chameleon Closet"
    13. "Ceiling Wax"
    Comentário: O mundo precisa de álbuns como esse. A banda consegue alcançar um som de alta qualidade, com teclados, sintetizadores, guitarra, bateria, baixo e vocais mais do que afinados. E tudo isso sendo apenas um trio. Carolina Polachek possui uma voz incrível que pode ser percebida em "Does You Inspire You", e não, ela não canta só em estúdio. O som da banda pode ser definido através de um curioso comentário : é uma mistura de indie com música clássica japonesa. Sim... é isso ai mesmo. Se duvidar, ouça "Planet Health". Se quiser um som mais moderno, ouça "Bruises" - a música tema da propagando do Ipod. Com uma atitude forte, o Chairlift compôs letras que tratam desde o problema que enfrentamos com o nosso lixo a amor. É uma banda que deveria ter mais respeito e visibilidade, mas talvez a graça esteja em ser desconhecida... enfim, fica a dica. Ouça Chairlift, ao menos uma vez na vida. Destaques para "Garbage", "Planet Health", "Bruises" e "Evident Utensil".

    domingo, 24 de julho de 2011

    The Wombats

    Olá membro, trago mais um meio pelo qual a boa música pode ser alcançada. A banda da vez é The Wombats.

    A Banda:



    Formada em Liverpool em 2003 por Matthew Murphy nos vocais e guitarra, Dan Haggis na bateria e percussão Tord Øverland-Knudsen no baixo. Atualmente eles estão em turnê pelo mundo inteiro, vamos torcer para que venham ao Brasil. O grupo possui dois álbuns, ambos sucesso no Reino Unido e nos Estados Unidos.

    Discografia:

    - "A Guide To Love, Loss And Desperation" - (2007):
    1. "Tales Of Girls, Boys And Marsupials"
    2. "Kill The Director"
    3. "Moving To New York"
    4. "Lost In The Post"
    5. "Party In A Forest (Where’s Laura)"
    6. "School Uniforms"
    7. "Here Comes The Anxiety"
    8. "Let’s Dance To Joy Division"
    9. "Backfire At The Disco"
    10. "Little Miss Pipedream"
    11. "Dr. Suzanne Mattox PhD"
    12. "Patricia The Stripper"
    13. "My First Weddiing"
    Comentário: "A Guide To Love, Lost And Desperation" é um excelente cartão de visita. Com letras e sonoridades super animadas, essa banda de Liverpool dá um show de boas músicas. Não se assuste com a primeira faixa do álbum, é preferível encara-la como uma brincadeira dos músicos do que como um trabalho sério. Mas se mesmo assim restar algum tipo de receio em relação a qualidade da banda, a "Kill The Director" elimina qualquer vestígio dessa dúvida. É a princípio um álbum indie, mas não há nenhum impedimento em colocá-lo em uma festa. O Ritmo desse álbum é muito animado que até dá para dançar. Vale a pena prestar atenção em "Kill The Director", "Moving To New York","Here Comes The Anxiety", "School Uniforms" "Party In The Forest (Where's Laura?)" e "Let's Dance To Joy Division".

    - "This Modern Glitch" - (2011):
    1. "Our Perfect Disease"
    2. "Tokyo (Vampires And Wolves)"
    3. "Jump Into The Fog"
    4. "Anti-D"
    5. "Last Night I Dreamt…"
    6. "Techno Fan"
    7. "1996"
    8. "Walking Disasters"
    9. "Girls/Fast Cars"
    10. "Schumacher The Champagne"
    Comentário: Nesse segundo álbum, a banda decide explorar o lado dance. Os sintetizadores são muito utilizados como por exemplo em "Tokyo(Vampires And Wolves)", mas o lado indie não é abandonado. Nota-se também um certo amadurecimento na banda, no que diz respeito aos arranjos. É outro bom trabalho da banda, chegou ao top 100 na maioria dos principais rankings do mundo, sendo 3º no Reino Unido e 2º no Australiano, mas entre esse e o primeiro, fico com o primeiro. Destaques para "Tokyo (Vampires And Wolves)", "Anti-D", "Jump Into The Fog", "Last Night I Dreamt...".

    Sugestão de Playlist:
    1. "Kill The Director"
    2. "Tokyo (Vampires And Wolves)"
    3. "Anti-D"
    4. "Jump Into The Fog"
    5. "Last Night I Dreamt..."
    6. "Party In The Forest (Where's Laura?)"
    7. "Let's Dance To Joy Division"
    8. "Moving To New York"
    9. "School Uniforms"
    10. "Here Comes The Anxiety"

    Violens

    Olá caro membro deste humilde clube de boa música. Trago mais uma vez uma banda de qualidade que poucos conhecem, Violens.

    A banda:


    Formada em 2007, banda é composta por Jorge Elbrecht nos vocais e na guitarra, Iddo Arad no sintetizador e nos vocais e Myles Matheny nos vocais e na guitarra. A banda faz turnês mundiais, mas prefere fazer suas gravações no Brooklyn em NY. Possui um álbum já lançado que não atingiu o mainstream, mas é de uma qualidade muito acima da média. Para o segundo álbum, eles adotaram uma divulgação um tanto quanto inusitada: uma música por mês através do site da banda. Bom, ao menos garantem acessos ao site deles pelo ano inteiro. Eles possuem uma relação estreita com Carolina Polachek, vocalista e tecladista do Chairlift e já gravaram algumas músicas juntos.

    Discografia:

    - "Amoral" - (2010):
    1. The Dawn of Your Happiness Is Rising 2. Full Collision 3. Acid Reign 4. Are You Still in the Illusion 5. It Couldn’t Be Perceived 6. Until It’s Unlit 7. Violent Sensation Descends 8. Could You Stand To Know? 9. Trance Like Turn 10. Amoral 11. Another Strike Restrained 12. Generational Loss

    Comentário: Um álbum que merece ser conhecido. É uma mescla de rock, new wave e indie. Com letras sólidas e uma sonoridade única, "Amoral" é um dos melhores álbuns do ano de 2010. As músicas que tem uma sonoridade psicodélica acabam por levar o ouvinte em uma viagem. Efeitos de atmosfera, baixos marcantes, vozes, backing vocals e sintetizadores muito bem escolhidos fazem deste, um álbum memorável. Perfeito para ser ouvido antes de dormir ou quando se está com aquela preguiça matinal digna de domingo, ou até mesmo numa tarde de domingo. Destaque para "The Dawn Of Your Happiness Is Rising", "Full Collision", "Acid Reign", "Are You Still In The Illusion", "Until It's Unlit", "Could You Stand To Know" e "Trance Like Turn".

    OBS: Não comentarei o segundo álbum pois até o momento não foi lançado integralmente.


    Smith Westerns

    É caro membro, Jack traz mais uma novidade para você. A banda que se diz influenciada por David Bowie, Marc Bolan e T. Rex não deixa a desejar.

    A Banda:




    Infelizmente, há pouca informação sobre a história da banda. É composta por Cullen Omori nos vocais e na guitarra, Mark Kakacek na outra guitarra, Cameron Omori no baixo e Hal James na bateria. A banda é fruto da iniciativa de Cullen e Mark, os guitarristas, que logo depois convidaram Cameron, irmão de Cullen a se juntar ao projeto tocando baixo. A bateria ficou vaga por um tempo e três membros a assumiram, sem sucesso. A banda passou a tocar por Chicago e foi ganhando fama e espaço pela cidade. Em 2008, Hal James se juntou à banda e assumiu, dessa vez com sucesso, a bateria. No ano seguinte eles se dedicam a gravação do primeiro álbum "Smith Western" que foi gravado no porão de Kakacek. Em 2011 eles lançam seu segundo álbum, "Dye It Blond" que fez sucesso com o single "Weekend" e com isso alcançou a 1ª posição da Billboard Heatseekers nos Estados Unidos.

    Discografia:

    - "Smith Westerns" - (2009):
    1. "Dreams"
    2. "Boys Are Fine"
    3. "Gimme Some Time"
    4. "Girl In Love"
    5. "We Stay Out"
    6. "Tonight"
    7. "Be My Girl"
    8. "The Glam Goddess"
    9. "Diamond Boys"
    10. "My Heart"
    Comentário: É o primeiro álbum da banda. Talvez gravar no porão do guitarrista não tenha sido lá uma grande ideia, o som ficou comprometido com chiados e, infelizmente, impede um pouco apreciar as músicas. E se o álbum peca um pouco na gravação, compensa com a capa que é muito bonita e mistura a capa de "Nevermind" do Nirvana com uma imagem de que aparentar ser uma mulher lamentando a morte de um homem em seus braços - possivelmente Maria e Jesus. O som da banda ainda é cru, com poucos recursos, o som tende para um lado mais agressivo, mas nada violento, só sob o aspecto da velocidade e da melodia. Destaque para "Dreams", "Gimme Some Time", "Be My Girl" e "My Heart".

    - "Dye It Blond" - (2011):
    1. "Weekend"
    2. "Still New"
    3. "Imagine Pt. 3"
    4. "All Die Young"
    5. "Fallen In Love"
    6. "End Of The Night"
    7. "Only One"
    8. "Smile"
    9. "Dance Away"
    10. "Dye The World"
    Comentário: No seu segundo álbum - agora gravado em estúdio -, os Smith Westerns mostram seu talento. A primeira faixa do álbum, "Weekend" é o maior sucesso do mesmo e levou o disco ao primeiro lugar da Billboard Heatseeker norte americana. Mas não se prenda a esse single, a banda vai além. O som se torna bem mais complexo do que o do primeiro álbum, o vocal se torna mais refinado e a velocidade das músicas cai. É um álbum legal para se ouvir indo para o trabalho, para a faculdade, escola... enfim é um álbum que considero legal de ouvir na rua. As músicas dão um contraste legal com o stress que é o cotidiano nas ruas. Ouça também "Still New", "Imagine Pt.3", "Smile" e "Dance Away".

    Sugestão de Playlist:
    1. "Dance Away"
    2. "Imagine Pt.3"
    3. "Dreams"
    4. "Still New"
    5. "Be My Girl"
    6. "Smile"
    7. "Weekend"

    The Pigeon Detectives

    Bem caros sócios do clube, para dar uma amenizada nas grandes discografias, trago um artista que começou a pouco e possui grande potencial. Já lançou três álbuns, todos muito bons e vem crescendo no cenário Indie: The Pigeon Detectives.

    A Banda:



    Bom, a história da banda começa em Rothwell, na Inglaterra, no ano de 2004. Formada por Matt Bowman nos vocais, Oliver Main e Ryan Wilson nas guitarras, Dave Best no baixo e Jimmy Nailor na bateria. The Pigeon Detectives possui uma turnê pelo Reino Unido, mas já vem ganhando força no cenário mundial, tocando em festivais como o Glastonbury.

    Discografia:

    - "Wait For Me" - (2007)

    1. "Romantic Type"
    2. "I found Out"
    3. "Don't Know How to Say Goodbye"
    4. "Caught in Your Trap"
    5. "I Can't Control Myself"
    6. "I'm Not Sorry"
    7. "You Know I Love You"
    8. "Stop or Go"
    9. "You Better Not Look My Way"
    10. "Take Her Back"
    11. "Wait for Me"
    12. "I'm Always Right"
    Comentário: Primeiro álbum da banda. As letras são de autoria de Oliver Main e Matt Bowman. Com uma temática de romances e suas complicações, mas sempre se afastando do pessimismo. A sonoridade da banda surpreende pela alta qualidade presente logo no primeiro álbum. As guitarras fazem um excelente papel, tanto a solo quanto a base, o baixo não é monótono e não se esconde e se acompanha muito bem a bateria. A cozinha da banda é algo a se aplaudir. A banda se mostrou para o público com um ótimo álbum, com 12 músicas super agradáveis, destacando "Romantic Type", "I Found Out", "You Know I Love", "Don't Know How To Say Goodbye" e "You Better Not Look My Way".

    - "Emergency" - (2008):
    1. "This Is An Emergency"
    2. "I'm Not Gonna Take This"
    3. "Keep on Your Dress"
    4. "Don't You Wanna Find Out"
    5. "I'll Be Waiting"
    6. "She's Gone"
    7. "Nothing to Do with You"
    8. "I'm a Liar"
    9. "You Don't Need It"
    10. "Say It Like You Mean It"
    11. "Love You for a Day (Hate You for a Week)"
    12. "Making Up Numbers"
    13. "Everybody Wants Me"
    Comentário: Oliver Main e Matt Bowman continuam a boa impressão de "Wait For Me". Novamente com letras muito marcantes, que ficam na cabeça e de fácil aprendizado. A sonoridade amadurece um pouco, mas não há grandes destaques a serem comentados. Os solos de guitarra se tornam mais rápidos, mais complexos, o ritmo um pouco mais acelerado e agressivo. Com "Emergency" eles confirmam que "Wait For Me" não foi um lance de sorte. Vale a pena ouvir com carinho "This Is An Emergency", "Keep Your Dress On", "Don't You Wanna Find Out", "I'll Be Waiting", "She's Gone", "Everydoy Wants Me" e "Love You For A Day (Hate You For A Week)".

    - "Up, Guards And At'Em!" - (2010)
    1. "She Wants Me"
    2. "Lost"
    3. "What Can I Say"
    4. "Need To Know This"
    5. "Done In Secret"
    6. "What You Gonna Do?"
    7. "Turn Out The Lights"
    8. "Through The Door"
    9. "Go At It Completely"
    10. "I Don't Know You"
    Comentário: No seu terceiro álbum, os Pigeon Detectives exploram um pouco os efeitos nos vocais e o lado da eletrônica, mas não abandonam o lado Indie-Rock. As guitarras continuam presentes junto com o baixo marcante de Best. Oliver Main declarou que este é o álbum mais maduro da banda. Apesar de destoar levemente dos dois primeiros álbuns, "Up, Guards And At'Em" apresenta um outro lado da banda que também é muito talentoso. "She Wants Me", "Lost", "Need To Know This" comprovam essa exploração da eletrônica e o amadurecimento. Destaco também "Go At It Completely", "Done In Secret" e "What Can I Say".

    Sugestão de Playlist:
    1. "Romantic Type"
    2. "This Is An Emergency"
    3. "I'll Be Waiting"
    4. "Love You For A Day (Hate You For A Week)"
    5. "Everybody Wants Me"
    6. "You Know I Love You"
    7. "Don't You Wanna Find Out"
    8. "Keep Your Dress On"
    9. "Go At It Completely"
    10. "She's Gone"
    11. "Don't Know How To Say Goodbye"
    12. "Need To Know This"

    OBS: Foi divertido fazer o review de The Pigeon Detectives, mas muito complicado selecionar os destaques e montar a playlist. É incrível como as 35 músicas são boas. Seria uma pena se você membro, não ouvir os três discos.

    sábado, 23 de julho de 2011

    The Cranberries

    Caros membros deste singelo clube, esse será o primeiro post . Em cada post irei fazer uma breve introdução sobre a banda, contando um pouco de sua história, seu estilo, as influencias, membros... etc. Depois serão apresentados os álbuns e de cada deles serão destacadas as melhores musicas em minha opinião. Após todas as apresentações, uma playlist será apresentada a você, caso queira apenas o melhor do artista. Você pode sugerir a sua playlist também, nos comentários. Hoje irei sugerir Cranberries.

    A banda:


    The Cranberries, apesar de ser uma banda de renome, poucos são seus ouvintes assíduos. A maioria se prende ao famoso single “Linger” que fez sucesso no mundo inteiro na década de 90 e ainda é ouvido em rádios, mas a banda possui outras tanto. A banda de rock alternativo foi formada em 1989, na Irlanda, pelos irmãos Mike e Noel Hogan, baixo e guitarra, respectivamente, junto com o baterista Fergal Lawler, mas ainda faltava o vocal feminino para a banda, então Dolores fez o teste e confirmou sua vaga. O som da banda é marcado pela voz de Dolores, que tem papel importantíssimo para a consolidação da banda. Dolores é a letrista da banda e compõe junto do guitarrista Noel. O grupo ganhou fama mundial na década de 90 com o single Linger que está no álbum“Everybody Is Doing It, So Why Can’t We?” de 1993.

    Discografia:

    - “Everybody Is Doing It, So Why Can’t We? “(1993):

    1. "I Still Do"

    2. "Dreams”

    3. "Sunday”

    4. "Pretty”

    5. "Waltzing Back”

    6. "Not Sorry”

    7. "Linger"

    8. "Wanted”

    9. "Still Can't...”

    10. "I Will Always”

    11. "How"

    12. "Put Me Down”

    Comentário: É o primeiro album da banda, possui uma forte presença do violão, guitarras limpas, baixo marcante, bateria simples. Um álbum “limpo”, sem grandes efeitos, mas nem por isso fraco, pelo contrário, um grande trabalho, onde os artistas tiveram coragem de se expor. Vale destacar “Dreams”, “Pretty”,”Not Sorry” e “Linger”.

    -“No Need To Argue” (1994):

    1. "Ode To My Famuly

    2. "I Can't Be With You"

    3. "Twenty One"

    4. "Zombie

    5. "Empty"

    6. "Everything I Said"

    7. "The Icicle Melts"

    8. "Disappointment"

    9. "Ridiculous Thoughts"

    10. "Dreaming My Dreams"

    11. "Yeat's Grave"

    12. "Daffodil Laments"

    13. "No Need to Argue"

    Comentário: Segundo álbum da banda. Aborda temas mais sombrios do que o primeiro álbum. Percebe-se um amadurecimento da letrista Dolores, uma vez que ela passa a abordar temas como morte, família, amor, guerra, decepção. Sua voz está mais clara nesse álbum, sem a presença de backvocals. Em “No Need To Argue”, a banda decide explorar um pouco mais o lado rock e em algumas musicas, distorção e um volume mais alto são marcantes. A musica principal desse álbum é, sem dúvida, “Zombie” que comprova a exploração do lado mais pesado da banda e o amadurecimento de Dolores, já que segundo a própria, a musica trata de um atentado do IRA que resultou na morte de duas crianças. Destacam-se junto com “Zombie”, “Ode To My Family”, “I Can’t Be With You”, “Ridiculous Thoughts” e “Daffodil Laments”.

    -“To The Faithful Departed” (1996):

    1. "Hollywood"

    2. "Salvation"

    3. "When You're Gone”

    4. "Free to Decide"

    5. "War Child"

    6. "Forever Yellow Skies"

    7. "The Rebels"

    8. "I Just Shot John Lennon"

    9. "Electric Blue"

    10. "I'm Still Remembering"

    11. "Will You Remember?"

    12. "Joe"

    13. "Bosnia"

    Comentário: Lançado em 1996, o álbum é dedicado à Denny Cordel e Joe, avô de Dolores, ambos morreram neste ano. O álbum é influenciado pelo lado mais rock da banda, mantendo a linha de “No Need To Argue”, como pode ser percebido nas musicas “Hollywood”, “Salvation”,”Forever Yellow Skies”, mas também dialogando com o primeiro álbum da banda,“Everybody Is Doing It, So Why Can’t We?”, com musicas como “War Child”, “When You’re Gone”. “To The Faithtful Departed” é um álbum bem completo com musicas calmas e musicas mais agressivas, trata de morte, abuso de drogas, liberdade, guerras.. etc. Os destaques são: “Hollywood”, “Salvation”, ”Forever Yellow Skies”, “I’m Still Remembering”, “When You’re Gone” e “Free To Decide”.

    - “Bury The Hatchet” (1999):

    1. "Animal Instinct"

    2. "Loud and Clear"

    3. "Promises"

    4. "You and Me"

    5. "Just My Imagination"

    6. "Shattered”

    7. "Desperate Andy"

    8. "Saving Grace"

    9. "Copycat"

    10. "What's on My Mind”

    11. "Delilah"

    12. "Fee Fi Fo"

    13. "Dying in the Sun”

    14. "Sorry Son"

    Comentário: É o primeiro álbum da banda após o hiato que começou em 1996, provocado pelo afastamento de Dolores para cuidar de sua vida pessoal, tratar de seu stresse cuidar de seu primeiro filho. Os assuntos tratados são um tanto quanto diversos, desde maternidade e filhos a divórcios e abusos infantis, temos como exemplo “Animal Instict” que trata de maternidade e “You And Me” que fora dedicada ao Taylor, primeiro filho de Dolores. O álbum adota uma postura mais leve, retornando ao estilo do primeiro álbum, com um lado acústico mais presente,mas o lado rock não foi abandonado que é encontrado em “Promises”. As melhores músicas de “Bury The Hatchet” são “Animal Instict”, “You And Me”, “Just My Imagination”, “Shattered” e “Promises”.

    - “Wake Up And Smell The Coffee” (2001):

    1. "Never Grow Old"

    2. "Analyse"

    3. "Time Is Ticking Out"

    4. "Dying Inside"

    5. "This Is the Day"

    6. "The Concept"

    7. "Wake Up and Smell the Coffee"

    8. "Pretty Eyes"

    9. "I Really Hope"

    10. "Every Morning”

    11. "Do You Know"

    12. "Carry On"

    13. "Chocolate Brown"

    Comentário: O quinto álbum da banda começa com “Never Grow Old”, uma musica calma, acústica, com um tom de melancolia, que se manterá pelo disco. Tratando da vida, o “Wake Up And Smell The Coffee” é mais um exemplo do talento de Dolores como letrista, abordando de forma sensivel o envelhecimento, a morte, a superação. Apesar do tom de melancolia, as musicas não possuem uma sonoridade depressiva, “This Is The Day” serve para quebrar toda a calma que poderia habitar o álbum. Merecem ser ouvidas com carinho: “Never Grow Old”, “This Is The Day”, “Wake Up And Smell The Coffee”, “Time Is Ticking Out”, “This Is The Day” e “Analyse”.

    Sugestão de Playlist:

    1. "Dreams”

    2. “Just My Imagination”

    3. “I Can’t Be With You”

    4. “Ode To My Family”

    5. “Never Grow Old”

    6. “Shattered”

    7. “Linger”

    8. “Zombie”

    9. “Promises”

    10. “This Is The Day”

    11. “Salvation”

    12. “Hollywood”

    13. “Forever Yellow Skies”