segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

The Cure - Parte I

Espero que tenham gostado das postagens anteriores. Minha sugestão no momento é The Cure, umas das melhores e mais influentes bandas de todos os tempos. Composta por Robert Smith (vocal,teclado,letrista e guitarra), Porl Thompson(guitarra e teclado), Simon Gallup (baixo e teclado) e Jason Cooper (bateria e percussão). Mas essa não é a formação original, na verdade, The Cure nunca foi um grupo estável,o único membro que segue com a banda desde o começo, ininterruptamente é Robert Smith. A banda possui 13 álbuns de estúdio, alguns figuram entre os melhores de todos os tempos, como por exemplo "Desintegration". Por se tratar de uma discografia longa, irei dividir The Cure em duas partes: a primeira pré "Desintegration" e a outra a partir deste memorável álbum.

A Banda:



Discografia - Parte I ( Pré "Desintegration"):

- "Three Imaginary Boys" - (1979)
  1. "10:15 Saturday Night"
  2. "Accuracy"
  3. "Grinding Halt"
  4. "Another Day"
  5. "Object"
  6. "Subway Song"
  7. "Foxy Lady" (Jimi Hendrix)
  8. "Meathook"
  9. "So What"
  10. "Fire in Cairo"
  11. "It's Not You"
  12. "Three Imaginary Boys"
  13. "The Weedy Burton"

Comentário: É o álbum de estréia do The Cure. O disco reflete a fase imatura da banda, onde ainda era clara a influência do punk-rock. As músicas são muito objetivas, rápidas, simples. O The Cure era em 1979, ano de lançamento de "Three Imaginary Boys": Robert Smith na guitarra e no vocal, Laurence Tolhurst na bateria e Michael Dempsey no baixo. Uma curiosidade sobre a capa deste álbum é que ela não possui nenhuma referência aos músicos, mas sim às faixas, cada elemento da capa é referente à uma faixa. Apesar de ser um The Cure imaturo, é ainda sim um álbum muito bom, com destaque para "Obeject", "10:15 Saturday Night", "Griding Halt" e "Fire In Cairo".

OBS: "Three Imaginary Boys" foi lançado nos Estados Unidos com uma pequena diferença na lista de músicas, segue abaixo a versão norte americana que foi lançada sob o nome de "Boys Don't Cry":

- "Boys Don't Cry" - (1980)
  1. "Boys Don't Cry" – 2:35
  2. "Plastic Passion" – 2:14
  3. "10:15 Saturday Night" – 3:38
  4. "Accuracy" – 2:16
  5. "So What?" – 2:35
  6. "Jumping Someone Else's Train" – 2:56
  7. "Subway Song" – 1:55
  8. "Killing An Arab" – 2:22
  9. "Fire in Cairo" – 3:21
  10. "Another Day" – 3:43
  11. "Grinding Halt" – 2:49
  12. "Three Imaginary Boys" – 3:14
Comentário: A crítica para a versão norte americana é a mesma para a versão original, mas as músicas em destaque mudam para "Boys Don't Cry", um dos maiores singles da banda, "Plastic Passion", "Jumping Someone Else's Train" e "Killing An Arab".
OBS: Porl Thompson não possui participações nesse álbum.

- "Seventeen Seconds" - (1980):
  1. "A Reflection"
  2. "Play for Today"
  3. "Secrets"
  4. "In Your House"
  5. "Three"
  6. "The Final Sound"
  7. "A Forest"
  8. "M"
  9. "At Night"
  10. "Seventeen Seconds"
Comentário: Em "Seventeen Seconds" o grupo começa a amadurecer e a adotar a sua postura e estilo que irão marca-lo para sempre. As letras começam a ficar mais sombrias, as músicas começam a ficar mais lentas e mais longas. A distancia entre esse álbum e seu antecessor chama a atenção do ouvinte, pois migra-se de uma banda de punk para uma banda que começa a explorar o gótico, exeperiência que a banda ia adquirindo ao se relacionar com Siouxsie And The Banshees, uma das maiores bandas de gótico da história.Muitos consideram que "Seventeen Seconds" é o primeiro álbum de uma trilogia dark do The Cure que se encerrará em "Pornography". O The Cure costumava abrir os shows de Siouxsie And The Banshees, por um tempo Robert Smith se juntou aos The Banshees e era comum nem sair do palco. O álbum só possui oficialmente um single, " A Forest", mas vale a pena ouvir também "A Reflection" e "M". Porl Thompson e Michael Dempsey não faziam mais parte do The Cure e foram substituídos por Matthieu Halley que assumiu os teclados e por Simon Gallup que passou a tocar baixo.

- "Faith" - (1981):
  1. "The Holy Hour"
  2. "Primary"
  3. "Other Voices"
  4. "All Cats Are Grey"
  5. "The Funeral Party"
  6. "Doubt"
  7. "The Drowning Man"
  8. "Faith"
Comentário: "Faith" é o segundo álbum da trilogia negra do The Cure, que por muitos fãs é considerado como o melhor período. As músicas deste trabalho possuem, novamente, uma temática sombria, tratando de sonhos, infância, morte, dor e angústia. São músicas belas, que possuem uma atmosfera que transmite calma, nada de agitação, por mais negro que possa ser, a paz reina no álbum, ao menos nas melodias. Robert Smith explora bastante os efeitos em sua voz, os teclados e sintetizadores são muito utilizados, o baixo e a bateria são marcantes em todo o trabalho e a guitarra possui um papel secundário em comparação com o baixo e os sintetizadores. Efeitos são muito utilizados em todos os instrumentos, eco, delay são os mais utilizados. A capa do álbum foi feita pelo antigo e futuro membro Porl Thompson que ilustrou o Priorado de Bolton sob a névoa. Em "Faith", o The Cure era:
- Robert Smith : vocais, guitarra, teclados e baixo
- Simon Gallup: baixo
- Lol Tolhurst : bateria

- "Pornography" - (1982):
  1. "One Hundred Years"
  2. "A Short Term Effect"
  3. "The Hanging Garden"
  4. "Siamese Twins"
  5. "The Figurehead"
  6. "A Strange Day"
  7. "Cold"
  8. "Pornography"
Comentário: O quarto álbum é sem dúvida o mais sombrio de todos os que a banda já produziu. "One Hundred Years" já mostra o espírito da banda na época. Isolados, depressivos, "waiting for the death blow"e suicídio. O disco vendeu bem na época, chegando a 8ª posição dos mais vendidos do Reino Unido, mas só ganhou fama e notoriedade ao longo dos anos, sendo considerado um dos mais importantes para o rock gótico. "Pornography" foi um divisor de águas para a banda, com ele ocorreram mudanças: a banda deixou de usar seu logo na capa; Lol Tolhurst faz sua transição de baterista da banda para passar a tocar teclado; os membros adotam seu estilo clássico - cabelos longos e bagunçados, maquiagem borrada, roupas negras - ; é o primeiro álbum em que eles estampam seus rostos na capa. Como já dito no início, é o disco mais negro do The Cure, a temática passeia por mortes, suicídios, desejos de morrer e de matar, depressão, solidão, desilusão, dor e cenários noturnos. As letras foram ambientadas em arranjos que conseguem completar o efeito desejado pela banda, causando no ouvinte angústia. É sem dúvida um excelente álbum que não deve deixar de ser ouvido. Destaque para "The Figurehead", "A Strange Day", "Cold" e "Pornography".
Créditos do álbum:
- Robert Smith - guitarra, teclado, vocais e cello
- Simon Gallup - baixo e teclado
- Lol Tolhurst - bateria e teclado

-"The Top" - (1984):
  1. "Shake Dog Shake"
  2. "Bird Mad Girl"
  3. "Wailing Wall"
  4. "Give Me It"
  5. "Dressing Up"
  6. "The Caterpillar"
  7. "Piggy In The Mirror"
  8. "The Empty World"
  9. "Bananafishbones"
  10. "The Top"
Comentário: "The Top" veio na sequencia de "Pornography" e com ele mudanças na banda. Simon Gallup deixou a banda devido à brigas internas e com isso a sonoridade do grupo mudou radicalmente, o gótico saia de cena para que um som mais psicodélico e experimental. O álbum foi um marco de transição entre a fase gótica e a seguinte, marcada por vários hits de enorme sucesso mundial. As letras ainda seguem uma temática depressiva, com morte, noite, em geral, pesada. Mas por outro lado, o som se mostrava bem diferente, mais complexo, com muitos agudos, alguns ensaios do que a banda viria a produzir futuramente como, por exemplo, "Dressing Up" que já contém um som bem mais trabalhado do que as demais do álbum. O único single deste álbum é a música "The Caterpillar" que trata do amor por uma menina que ainda está para se transformar numa linda mulher. O som desta música também se aproxima da nova sonoridade da banda, talvez sendo um exemplo ainda melhor do que "Dressing Up". Em geral o álbum não foi de grande sucesso comercial, mas tem importância por ser um divisor de águas na banda. O grupo na época era composto por Robert Smith, Andy Anderson, Lol Tolhurst e Porl Thompson. Apesar de serem quatro músicos, a maioria dos instrumentos, além da composição, foram gravados por Robert Smith, com exceção da bateria. Pode-se afirmar que "The Top" é praticamente um álbum solo de Smith.

-"The Head On The Door" - (1985):
  1. "In Between Days"
  2. "Kyoto Song"
  3. "The Blood"
  4. "Six Different Ways"
  5. "Push"
  6. "The Baby Screams"
  7. "Close To Me"
  8. "A Night Like This"
  9. "Screw"
  10. "Sinking"
Comentário: Esse álbum abre a nova fase do The Cure, e abre com estilo. "In Between Days" é um dos maiores hits da banda e até hoje é tocado em rádios e festas. O álbum também marca o retorno de Simon Gallup à banda e a entrada de Boris Williams como baterista da banda. O álbum mescla músicas animadas com músicas mais densas, mostrando uma grande variação de humor em Robert Smith, uma marca registrada do The Cure. Ao contrário de seu antecessor, "The Head On The Door" consegue ter uma boa venda além de uma boa crítica. É visível a influência do Japão neste álbum, e já anteriormente numa compilação intitulada "Japanese Whispers". Apesar de oficialmente o álbum ter apenas dois singles, "In Between Days" e "Close To Me", o disco ainda conta com grandes músicas como "Push", "A Night Like This", Six Different Ways". Com o retorno de Gallup e a entrada de Boris Williams, o The Cure iria viver seus anos dourados, tendo ainda Robert Smith, Porl Thompson (agora um membro oficial) e Lol Tolhurst.Realmente "The Head On The Door" é uma obra de arte, quem o tiver em casa, guarde com extremo cuidado.

-"Kiss Me, Kiss Me, Kiss Me" - (1987):
  1. "The Kiss"
  2. "Catch"
  3. "Torture"
  4. "If Only Tonight We Could Sleep"
  5. "Why Can't I Be You?"
  6. "How Beautiful You Are..."
  7. "Snakepit"
  8. "Hey You!"
  9. "Just Like Heaven"
  10. "All I Want"
  11. "Hot Hot Hot!!!"
  12. "One More Time"
  13. "Like Cockatoos"
  14. "Icing Sugar"
  15. "The Perfect Girl"
  16. "A Thousand Hours"
  17. "Shiver And Shake"
  18. "Fight"

Comentário: Eita, que álbum longo se pensa ao ver o tamanho da playlist. Sim, o álbum é enorme, 74 minutos e 35 segundos, estourando o limite de 74:33 de tempo de leitura. Originalmente, "Kiss Me, Kiss Me, Kiss Me" foi concebido para ser um álbum duplo. O álbum foi uma aposta ousada de Robert Smith em mesclar músicas muito diferentes em um único disco. De um lado temos "Catch", "Why Can't I Be You?", Just Like Heaven" e do outro "The Kiss", "Torture", "Shiver And Shake". Simon Gallup o descreve como uma mescla de "Pornography" com "The Head On The Door", os dois melhores álbuns da banda até a época. A música mais conhecida deste álbum é "Just Like Heaven", inegavelmente um sucesso até hoje, assim como "In Between Days" de "The Head On The Door". Além desse single, "Catch", "Why Can't I Be You?" e "Hot Hot Hot!!!" também tiveram o status de single. O The Cure manteve suas bases e não houve mudança na formação, mas este foi o último álbum de Porl Thompson como tecladista da banda e seria o último álbum de Lol Tolhurst com o The Cure.

Aqui termina a primeira parte desta grande banda, uma das mais importantes e influentes de todos os tempos. A segunda parte começará com o melhor álbum do grupo, "Desintegration".

sábado, 6 de agosto de 2011

The Smiths

Olá caro membro. Para manter o nível de boa música, vou trazer agora uma banda que já encerrou suas atividades - infelizmente - há mais de 20 anos. Com vocês : The Smiths.

A Banda:


Formada em Manchester, Inglaterra, em 1982. Seus membros eram Morrissey nos vocais, Johnny Marr na guitarra, Andy Rourke nos baixo e Mike Joyce na bateria. Após alguns show sob o nome de Morrissey, Johnny e ele decidiram chamar Joyce para assumir a bateria, nesse período Rourke ainda não participava da banda, uma vez que o baixista era Dale Hilbbert. Após alguns ensaios e shows, Hilbbert foi substituído por Rourke sob a justificativa que não se encaixa no perfil da banda. Foi uma banda revolucionária, mudando completamente o cenário musical alternativo. Muitas bandas se inspiram até hoje nos Smiths. Uma curiosidade sobre o nome da banda: Era comum na época as bandas terem nomes complexos, longos, pomposos. Eis que surge Morrissey com a ideia de por o nome de Smiths na banda, contrariando completamente a moda, já que Smith é o sobrenome mais comum da Inglaterra.


Discografia:

- "The Smiths" - (1984):

  1. "Reel Around the Fountain"
  2. "You've Got Everything Now"
  3. "Miserable Lie"
  4. "Pretty Girls Make Graves"
  5. "The Hand That Rocks The Cradle"
  6. "This Charming Man"
  7. "Hand In Glove"
  8. "What Diferrence Does It Make?"
  9. "I Don't Owe You Anything"
  10. "Suffer Little Children"
Comentário: Com uma sonoridade inovadora que ia de encontro com tudo que existia nos anos 80. Assim The Smiths estrearam. O som deste álbum ia de encontro com o pop dos anos 80. A voz de Morrisey é naturalmente depressiva, talvez sendo esse um dos motivos da banda fazer tanto sucesso entre o crescente público alternativo dos anos 2000. The Smiths de 1984 é um dos melhores álbuns de todos os tempos, com singles fortes como "What Difference Does It Make?" e "Hand In Glove". Merece ser ouvido com calma.

- "Meat Is Murder" - (1985):
  1. "The Headmaster Ritual"
  2. Rusholme Ruffians"
  3. "I Want The One I Can't Have"
  4. "What She Said"
  5. "That Joke Isn't Funny Anymore"
  6. "Nowhere Fast"
  7. "Well I Wonder"
  8. "Barbarism Begins At Home"
  9. "Meat Is Murder"
*"How Soon Is Now?" foi posta como a sexta música na versão norte-americana do álbum.
Comentário: Após algumas decepções que vieram depois de "The Smiths", Morrissey e Marr se juntaram e produziram este novo álbum. Neste momento, Thatcher chega a metade de seu mandato como Primeira Ministra da Inglaterra e a insatisfação popular chega a níveis altos demais. Morrissey, como muitos, também estava preocupado com o futuro. O álbum possui um forte caráter político, incluindo críticas ao governo de Thatcher e também mostra o apoio do vocalista ao movimento Vegan, como já mostra o próprio título.Morrissey adotou o vegetarianismo como seu modo de alimentação - e o mantém até os dias de hoje - e chegou a proibir os demais membros da banda de serem vistos comendo carne. A capa do álbum foi retirada de um documentário chamado "In The Year Of The Pig" que trata da Guerra do Vietnam. Quanto ao som, as músicas se tornaram mais agudas, mais intensas, mostrando a força que o momento vivido teve sobre os autores."Meat Is Murder" é o álbum mais impactante dos Smiths, com uma sonoridade bem mais agressiva do que nos demais álbuns, visível isso em, por exemplo, "How Soon Is Now" e a sonoridade mais sombria de "Meat Is Murder".

-"The Queen Is Dead" - (1986):
  1. "The Queen Is Dead"
  2. "Frankly, Mr. Shankly"
  3. "I Know It's Over"
  4. "Never Had No One Ever"
  5. "Cemetery Gates"
  6. "Bigmouth Strikes Again"
  7. "The Boy With The Torn In His Side"
  8. "Vicar In A Tutu"
  9. "There Is A Light That Never Goes Out"
  10. "Some Girls Are Bigger Than Others"
Comentário: O melhor álbum do Smiths. "Meat Is Murder" pode ser o mais impactante, mas "The Queen Is Dead" é the longe o mais bem trabalhado, com as letras mais tocantes e arranjos mais legais. Morrissey afirma que "The Boy With The Torn In His Side" é sua música preferida entre todas as que compôs com a banda. Boa parte das letras foram escritas por Morrisey, enquanto os arranjos ficaram a cargo de Johnny Marr. O álbum trata de vários assuntos como realeza, fama, fofoca, morte, amor etc. É um álbum mais do que completo repleto de letras muito bem escritas por Morrissey, contendo ironias e dramas. "I Know It's Over" é a primeira grande música do álbum, sendo seguida por "Never Had No One Ever" que acaba completando perfeitamente a atmosfera de tristeza criada por "I Know It's Over". Então eis que vem "Bigmouth Strikes Again", uma música que já é estranha desde a primeira estrofe. Adicionando o efeito da voz que parece ter inalado hélio: perfeito. Apesar de ter uma letra meio "creep" e uma sonoridade um tanto quanto estranha, "Bigmouth Strikes Again" é uma das mais famosas músicas da banda. Agora, a preferida de Morrissey, "The Boy With The Torn In His Side", com uma letra bastante simples e acordes simples, essa música consegue ser o carro chefe da banda, creio que seja a música mais famosa de todas. Mais a frente, a penúltima música deste álbum maravilhoso: "There Is A Light That Never Goes Out", em minha opinião, uma das músicas mais bonitas já escritas e sem dúvida a melhor da banda, conseguindo mostrar toda a melancolia de um amante em depressão. O álbum é fechado com uma música um tanto quanto diferente, mas não para o padrão da banda, sugerindo a preocupação no tamanho avantajado que algumas garotas têm em relação à outras.

- "Strangeways, Here We Come" - (1987):

  1. "A Rush And A Push And The Land Is Ours"
  2. "I Started Somethind I Couldn't Finish"
  3. "Death Of A Disco Dancer"
  4. "Girlfriend In A Coma"
  5. "Stop Me If You Think You've Heard This One"
  6. "Last Night I Dreamt That Somebody Loved Me"
  7. "Unhappy Birthday"
  8. "Paint A Vulgar Picture"
  9. "Death At One's Elbow"
  10. "I Won't Share You"
Comentário: Criado desde o começo para ser o último álbum desta grande banda, "Strangeways, Here We Come" se mostrou como era esperado, uma transição. O álbum conta com novos arranjos, novas visões e tipos de composição. Mas uma coisa que continua é a voz triste de Morrissey e as letras com um toque de depressão. Os hits deste álbum são "Girlfriend In A Coma", que mostra ainda o toque meio insano que Morrissey carrega com si, mas que nos faz pensar. "I Started Something That I Couldn't Finish" é outro hit que nos faz pensar bem com várias coisas, principalmente em relacionamentos. "Stop Me If You Think You've Heard This One Before".Para fechar os singles deste álbum, "Last Night I Dreamt That Somebody Loved Me" encerra de grande maneira a temática de relacionamentos, e ao mesmo tempo os sucessos da banda. Uma boa idéia da banda foi colocar as músicas principais no meio do disco, nem muito no começo nem no final, o que dá uma boa equilibrada e nos motiva a ouvi-lo por inteiro e não somente essas faixas.

- Sugestão de playlist:
  1. "William, It Was Really Nothing"
  2. "This Charming Man"
  3. "Panic"
  4. "Shoplifters Of The World Unite"
  5. "Ask"
  6. "The Boy With The Torn In His Side"
  7. "Bigmouth Strikes Again"
  8. "There Is A Light That Never Goes Out"
  9. "Heaven Knows I'm Miserable Now"
  10. "Stop Me If You Think You've Heard This One Before"
  11. "How Soon Is Now"
  12. "What Difference Does It Make?"
Um pequeno obs, você deve estar se perguntando de onde sairam músicas como "Panic", "Ask", "This Charming Man" e várias outras desta playlist. Bom, acontece que esses singles, por melhores que foram não entraram em nenhum álbum da banda. Por isso não os comentei anteriormente.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Led Zeppelin

Caros membros deste singelo clube. É com muita felicidade, que trago os co-pioneiros do Heavy Metal e Classic Rock, Led Zeppelin.


Led Zeppelin foi formado em setembro de 1968, por Jimmy Page, John Bonham, John Paul Jones e Robert Plant. O grupo é um dos mais populares em toda a história do rock. Banda de caráter inovador, a banda incorporou elementos de outros gêneros como, reggae, jazz, funk, soul, rockabilly, entre outros. A morte do baterista John Bonham, em 1980, determinou o fim da banda, e a partir daí, o Led Zeppelin reuniu-se somente em ocasiões muito especiais.

Discografia:

1969 – Led Zeppelin I
1969 – Led Zeppelin II
1970 – Led Zeppelin III
1971 – Led Zeppelin IV
1973 – Houses of the Holy
1975 – Physical Graffiti
1976 – Presence
1976 – The Song Remains the Same
1979 – In Through the Out Door
1982 – Coda
1990 – Remasters
1990 – Boxed Set (4 CD's)
1997 – BBC Sessions
1999 – Early Days: Best of Led Zeppelin Volume One
2003 – How the West Was Won
2007 – Mothership CD 1
2007 – Mothership CD 2

Playlist Sugerida:

01 - Dazed And Confused
02 - I Can't Quit You Baby
03 - Whole Lotta Love
04 - Heartbreaker
05 - Ramble On
06 - Immigrant Song
07 - Gallows Pole
08 - Black Dog
09 - Rock And Roll
10 - Stairway To Heaven
11 - When The Levee Breaks
12 - Over The Hills And Far Away
13 - D'yer Maker
14 - In My Time Of Dying
15 - Kashmir
16 - Achilles Last Stand
17 - Tea For One
18 - All My Love

Black Sabbath

Caros membros deste singelo clube. Trago aqui hoje para vocês, simplesmente os pioneiros do Heavy Metal: Black Sabbath.


Sua formação "histórica" é composta por Ozzy Osbourne (vocais), Tony Iommi (guitarra), Geezer Butler (baixo) e Bill Ward (bateria). Posteriormente, houve numerosas mudanças na banda, e Iommi era o único componente fixo. O Black Sabbath trouxe um som inovador para a época dominada pelo pop, e influenciou a geração seguinte da música. Com o som pesado de guitarras, letras com teor místico e sobrenatural, além das roupas quase sempre negras usadas pelos integrantes.

O primeiro disco, foi gravado em 1969 e lançado um ano depois. Mas foi com “Paranoid”, um verdadeiro clássico para qualquer amante de Heavy Metal, que Sabbath alcançou uma enorme fama e sucesso. Esta formação permaneceu igual até o disco “Technical Ecstasy”. Ozzy deixa o Sabbath, e entra Dave Walker, que sai depois para a volta de Ozzy, que fica até meados de 1979.

Desta vez, quem substituiu Ozzy foi o lendário Ronnie James Dio. Com ele, a banda gravou “Heaven and Hell” e “Mob Rules”. Dio entra em carreira solo, e quem assume seu lugar é Ian Gillan, ex-Deep Purple, que grava "Born Again","The Seventh Star", "The Eternal Idol", "Headless Cross", e "Tyr". Ele sai em 1992, e Dio volta para gravar o álbum "Dehumanizer".

Em 1998 voltam com a formação original, e tocam aé 2007, onde Dio volta aos vocais, mas por questões contratuais e processos judiciais entre Tony Iommi e Ozzy, Black Sabbath teve de mudar de nome para Heaven And Hell, que gravou um único álbum em 2009, o "The Devil You Know", e permaneceu assim até a morte de Dio.

Discografia:

1970 - Black Sabbath
1970 - Paranoid
1971 - Master of Reality
1972 - Black Sabbath Vol. 4
1973 - Sabbath Bloody Sabbath
1975 - Sabotage
1976 - Technical Ecstasy
1978 - Never Say Die!
1980 - Heaven And Hell
1981 - Mob Rules
1982 - Live Evil
1983 - Born Again
1986 - Seventh Star
1987 - The Eternal Idol
1989 - Headless Cross
1990 - Tyr
1992 - Dehumanizer
1994 - Cross Purposes
1995 - Forbidden
1996 - The Sabbath Stones
1998 - Reunion
1999 - Black Mass (EP)
2002 - Past Lives
2006 - Greatest Hits 1970-1978
2007 - The Dio Years
2007 - Live At Hammersmith Odeon

Playlist Sugerida:

01 - Black Sabbath
02 - N.I.B
03 - War Pigs
04 - Paranoid
05 - Iron Man
06 - Eletric Funeral
07 - Fearies Wear Boots
08 - Sweet Leaf
09 - Chrildren Of the Grave
10 - Changes
11 - Neon Knights
12 - Children Of The Sea
13 - Heaven And Hell
14 - Turn Up The Night
15 - The Sign Of The Southern Cross
16 - Over And Over
17 - In For The Kill
18 - Lost Forever
19 - The Gates Of Hell
20 - When Death Calls
21 - Computer God
22 - Letters From Earth

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

KISS

"YOU WANTED THE BEST, YOU GOT THE BEST, THE HOTTEST BAND IN THE WORLD..."

KISS

E com a singela frase de apresentação mais usada em seus shows, trago à vocês, caros membros deste singelo clube, uma das melhores bandas de Hard Rock que já se viu: KISS.


Foi do Kiss a responsabilidade de elevar a presença de palco e efeitos sonoros e visuais ao estado de arte, tão ou mais importantes que a própria música. O Kiss é uma banda de extremos, amada ou odiada, mas jamais colocada como apenas mais uma banda entre tantas outras.

As máscaras que eles usam, protegiam a identidade deles, ao mesmo tempo que criavam personagens incríveis, os seus espetáculos contavam com vários efeitos especiais, como a guitarra de Ace Frehley, que em meio ao seu solo soltava fumaça e disparava fogos de artifício, Paul Stanley que voava até o meio do público para cantar, Gene Simmons que vomitava sangue em seu solo, e cuspia fogo. Efeitos dignos de um espetáculo sem igual, o KISS revolocionou a forma como eram feitos shows de rock.

Desde o início a banda foi comandada por Paul Stanley e Gene Simmons, Peter Criss e Ace Frehley seriam recrutados a partir de anúncios em revistas de música. A banda escalou aos poucos as paradas com os álbuns que se seguiram, mas apenas com o seu primeiro álbum ao vivo, Alive (1975), se tornaram os superstars que marcariam uma geração. A música Rock And Roll All Nite se tornou um hit imediato e os álbuns que se seguiram (a começar por Destroyer, de 1976) seriam grandes sucessos de vendas.

Até que atritos entre Paul e Gene, contra Ace e Peter, fizeram com que Ace e Peter fossem demitidos, e substituídos por muito tempo, até que em 1996, o acústico MTV reuniu a formação original para tocar, e após isso a formação original retornou com força total, mas depois de uma enrome turnê, separaram-se novamente. Atualmente o KISS conta com Eric Singer na bateria, e Tommy Thayer na guitarra.

Discografia:

1974 - KISS
1974 - Hotter Than Hell
1975 - Dressed To Kill
1976 - Destroyer
1976 - Rock And Roll Over
1977 - Love Gun
1977 - Paul Stanley
1978 - Gene Simmons
1978 - Ace Frehley
1978 - Peter Crhis
1979 - Dinasty
1980 - Unmasked
1981 - Music From The "Elder"
1982 - Creatures Of The Night
1982 - Killers
1983 - Lick It Up
1984 - Animalize
1985 - Asylum
1987 - Crazy Nights
1989 - Hot In Shade
1992 - Revenge
1998 - Psycho Circus -1998
2009 - Sonic Boom

Playlist Sugerida:

01 - Strutter
02 - Firehouse
03 - Black Diamond
04 - Deuce
05 - Hotter Than Hell
06 - Detroit Rock City
07 - God Of Thunder
08 - Shout It Out Loud
09 - Beth
10 - I Want You
11 - Calling Dr. Love
12 - Hard Luck Woman
13 - I Stole Your Love
14 - Love Gun
15 - I Was Made For Loving You
16 - Creatures Of The Night
17 - I Love It Loud
18 - Lick It Up
19 - Heaven's On Fire
20 - Thrills In The Night
21 - Forever
22 - God Gave Rock And Roll To You II
23 - Psycho Circus


domingo, 31 de julho de 2011

The Cardigans

Olá de novo, caro membro. A saga da busca pela boa música continua firme e forte. Muito mais do que "Lovefool", "My Favourite Game", "Rise And Shine", hoje quem tem vez é o grupo sueco The Cardigans.

A banda:


Formada em outubro de 1992, The Cardigans é uma banda que em quase 20 anos já produziram muita coisa boa. Os membros se conheceram, quando ainda eram adolescentes, em sua cidade natal, Jönköping, localizada mais ao sul da Suécia. Eles se conheceram através de uma paixão em comum: o hard rock. A ideia de formar uma banda partiu do guitarrista Peter Svensson e do baixista Magnus Sveningsson. Então à eles se juntaram Nina Persson nos vocais, Bengt Lagerberg na bateria e Lars-Olof Johansson nos teclados. Como a cidade em que eles moravam a indústria fonográfica não tinha grande expressão, eles partiram para Oslo em busca de sucesso. A fama inicial veio graças às letras de Svensson, que compôs praticamente o primeiro álbum inteiro. "Emmerdale" os projetou pela Suécia e deu visibilidade num mercado distante, o Japão. Em 1994, o sucesso mundial veio com o álbum "Life" que vendeu milhões de cópias no mundo inteiro, ganhando até mesmo o selo de platina. Na sequencia vieram "First Band On The Moon", "Gran Turismo", "Long Gone Before Daylight" e "Super Extra Gravity". Não vou me estender muito por aqui... acompanhe o desenrolar da história nos comentários de cada álbum.

- Discografia:

- " Emmerdale" - (1992):
  1. "Black Letter Day"
  2. "Sick And Tired"
  3. "In the Afternoon"
  4. "Over the Water"
  5. "After All..."
  6. "Cloudy Sky"
  7. "Our Space"
  8. "Rise And Shine"
  9. "Celia Inside"
  10. "Sabbath Bloody Sabbath"
  11. "Seems Hard"
  12. "Last Song"
Comentário: Álbum de estréia da banda. Apesar de serem todos fãs declarados de Hard Rock, o som da banda foge completamente desse cenário, a única coisa que pode lembrar - e deve - é "Sabbath Bloody Sabbath", escrita e interpretada pelo Black Sabbath de Iommi, Butler, Ward e Osbourne, mas até nesse clássico do hard rock o som pesado não é utilizado. Enfim, já disse o que o som não é, vamos defini-lo: The Cardigans tem um som que pode ser explicado como uma mescla de pop e música brasileira, fato que pode ser percebido em "In The Afternoon", "Our Space", só para exemplificar. Os destaques do álbum são "Sick And Tired", "Over The Water", "Rise And Shine" e "Seems Hard", além das já citadas.

- "Life" - (1994):
  1. "Carnival"
  2. "Gordon's Gardenparty"
  3. "Daddy's Car"
  4. "Pikebubbles"
  5. "Tomorrow"
  6. "Beautiful One"
  7. "Travelling with Charley"
  8. "Fine"
  9. "Sunday Circus Song"
  10. "Hey! Get Out Of My Way"
  11. "Closing Time"
Comentário: Após fazer sucesso na Suécia e no Japão, a banda consegue atingir o mundo. "Life" é um álbum excelente, que põe a banda como uma das maiores e melhores da década de 90. O álbum foi marcado como "favourable" pela BBC. O som da banda continua com a qualidade que os suecos e japoneses já conheciam e que o mundo passou a apreciar. As composições passaram a ter a presença de Nina Persson. Nesse segundo álbum, a banda já um pouco mais madura, ela explora um pouco mais as guitarras e se sente confortável para utilizar distorções e alguns outros efeitos, além de explorar os sintetizadores. O baixo passa a ter um lugar de destaque junto aos vocais de Nina, que são uma marca registrada da banda. Vale muito a pena ouvir "Carnival", Daddy's Car", "Tomorrow", "Happy Meal".

- "First Band On The Moon" - (1996):
  1. "Your New Cuckoo"
  2. "Been It"
  3. "Heartbreaker"
  4. "Happy Meal II"
  5. "Never Recover "
  6. "Step on Me"
  7. "Lovefool"
  8. "Losers"
  9. "Iron Man"
  10. "Great Divide"
  11. "Choke"
Comentário: Perfeito. Um álbum delicioso de se ouvir. Ritmos, letras, vocais.... tudo excelente. Não tem como não gostar. Nesse álbum,nas primeiras faixas o grupo se afasta um pouco da música brasileira e se prende mais ao pop rock, mas retorna com o passar das faixas. É incrível como a banda consegue manter a boa música por anos sem mudar. Ouça o álbum inteiro, mas dê atenção especial para "Your New Cuckoo", "Been It", "Never Recover", "Step On Me" e "Lovefool".

- "Gran Turismo" - (1998):
  1. "Paralyzed"
  2. "Erase/Rewind"
  3. "Explode"
  4. "Starter"
  5. "Hanging Around"
  6. "Higher"
  7. "Marvel Hill"
  8. "My Favourite Game"
  9. "Do You Believe"
  10. "Junk of the Hearts"
  11. "Nil"
Comentário: Contrariando os álbuns anteriores, "Gran Turismo" tem um ar mais pesado, mais sombrio, mistura com eletrônico, mas não abandona o lado suave da banda que é acentuado pela voz de Nina. Já aviso que não é um bom álbum para se ouvir quando se está preocupado, a ânsia só irá aumentar. Músicas com um tom depressivo são a marca desse álbum, vide "Erase/Rewind" e "My Favourite Game", que acabam por serem os grandes destaques deste maravilhoso álbum. Ouça também "Paralyzed", "Starter", "Hanging Around" e "Do You Believe".

- "Long Gone Before Daylight" - (2003):
  1. "Communication"
  2. "You're The Storm"
  3. "A Good Horse"
  4. "And Then You Kissed Me"
  5. "Couldn't Care Less"
  6. "Please Sister"
  7. "For What It's Worth"
  8. "Lead Me into the Night"
  9. "Live And Learn"
  10. "Feathers and Down"
  11. "03.45: No Sleep"
Comentário: O quinto trabalho do grupo vai de encontro com o passado pop feliz que a caracterizou. Segue a linha do "Gran Turismo", mas sem ser tão barulhento. A banda passa por um momento bem negro, bem triste. O som é influenciado pela música country - não, não é sertanejo! Pode se entender como o trabalho mais maduro da banda até o momento em que foi lançando, com músicas que são melhores mesmo até que as de artistas do cenário que eles foram explorar. As letras continuam com um tom melancólico, mas suave. É um grande álbum, talvez o melhor do The Cardigans. Carinho especial para "Communication", "A Good Horse", "Please Sister", "For What It's Worth", "Lead Me Into The Night" e "Live And Learn".

- "Super Extra Gravity" - (2005):
  1. "Losing A Friend"
  2. "Godspell"
  3. "Drip Drop Teardrop"
  4. "Overload"
  5. "I Need Some Fine Wine And You, You Need To Be Nicer"
  6. "Don't Blame Your Daughter (Diamonds)"
  7. "Little Black Cloud"
  8. "In the Round"
  9. "Holy Love"
  10. "Good Morning Joan"
  11. "And Then You Kissed Me II"
  12. "Bonus Tracks"
  13. "Give Me Your Eyes"
  14. "Slow"
Comentário:Não teve um grande sucesso como seus predecessores. O álbum não é tão sólido como "Long Gone Before Daylight", por exemplo. As músicas não mantem um padrão, umas falam de religião, outras de relacionamentos... é um tanto quanto complicado, mas é um álbum legal e para quem gosta de música, vale a pena ouvi-lo, mesmo que não seja o melhor da banda, afinal é preciso ouvir tudo que um artista fez para poder classifica-lo. Nesse trabalho, as melhores faixas são "Godspell", "Drip Drop Teardrop", "Overload", "I Need Some Fine Wine And You, You Need To Be Nicer", "Don't Blame Your Daugther (Diamonds)" e "Little Black Cloud".

- Sugestão de Playlist:
  1. "Sick And Tired"
  2. "Carnival"
  3. "Rise And Shine"
  4. "Over The Water"
  5. "Been It"
  6. "Step On Me"
  7. "My Favourite Game"
  8. "Godspell"
  9. "Paralyze"
  10. "Erase/Rewind"
  11. "Communication"
  12. "A Good Horse"
  13. "For What It's Worth"
  14. "Do You Believe"
  15. "Tomorrow"
  16. "Don't Blame Your Daughter (Diamonds)"

sábado, 30 de julho de 2011

The Enemy

Hoje o post é para quem curte indie de qualidade. É para quem curte Arctic Monkeys, Strokes, Franz Ferdinand... Essa banda está crescendo e já possui dois álbuns, conheçam The Enemy.

A banda:


Formada em Conventry, Inglaterra, The Enemy é uma das mais promissoras bandas do cenário indie atual. Com um som que varia desde músicas lentas e bem trabalhadas até algumas mais pesadas. É composta por Liam Watts na bateria, Andy Hopkins no baixo e no back vocal e por Tom Clarke nos vocais, guitarra, piano e cordas. Já tocaram em vários festivais e até mesmo no famoso estádio de Wembley.

-Discografia:

- "We'll Live And Die In These Towns" - (2007):
  1. "Aggro"
  2. "Away From Here"
  3. "Pressure"
  4. "Had Enough"
  5. "We'll Live and Die in These Towns"
  6. "You're Not Alone"
  7. "It's Not OK"
  8. "Technodanceaphobic"
  9. "40 Days and 40 Nights"
  10. "This Song"
  11. "Happy Birthday Jane"
Comentário: O que se dizer de um álbum de estreia que na primeira semana já aparece no topo do ranking do Reino Unido, vende mais de 200 mil cópias no primeiro ano de venda e no aniversário de um ano que foi lançado recebe o certificado de platina por mais de 300 mil vendas? Pois é, só resta dizer que é um excelente álbum. Se não ouviu ainda.... vá até a loja e compre, baixe... apenas ouça. Um álbum muito sólido para uma banda que só tinha um ano na época. Com um som que mistura indie,dance e punk, The Enemy nos deu um álbum que deve figurar nas bibliotecas de música de fãs de indie. Destaques para "Pressure", "Had Engough", "You're Not Alone", "Technodanceaphobic", "This Song" e "Happy Birthday Jane".

- "Music For People" - (2009):
  1. "Elephant Song"
  2. "No Times For Tears"
  3. "51st State"
  4. "Sing When You're In Love"
  5. "Last Goodbye"
  6. "Nation Of Checkout Girls"
  7. "Be Somebody"
  8. "Don't Break the Red Tape"
  9. "Keep Losing"
  10. "Silver Spoon"
Comentário: Infelizmente não se pode dizer o mesmo sobre o segundo álbum da banda. Músicas nesse álbum foram acusadas de plágio, como é o caso de "Don't Break The Red Tape" que se assemelha demais com "London Calling" do The Clash. O álbum em si parece um tributo ao The Clash, tudo bem, pode fazer tributo, mas não copia, não faça plágio. Mas nem tudo está perdido nesse trabalho, existem boas músicas nele "Be Somebody", "Sing When You're In Love" e "Keep Losing" são exemplos.

-Sugestão de Playlist:
  1. "Aggro"
  2. "Be Somebody"
  3. "Technodanceaphobic"
  4. "Had Enough"
  5. "You're Not Alone"
  6. "Sing When You're In Love"
  7. "Happy Birthday Jane"
  8. "This Song"

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Darwin Deez

Olá estimado membro, estava aqui olhando minha bíbliaoteca de músicas e pelo shuffle acabei por achar esse novo post. Ele esteve recentemente no Brasil, mas mesmo assim continua para muitos um "Quem?". Hoje falarei sobre Darwin Deez.

A Banda:

Formada por Darwin Deez nos vocais e na guitarra e na composição. Nas apresentações ao vivo, Darwin conta com outros músicos/amigos. Darwin compõe desde os 11 anos de idade em sua guitarra(?) de apenas 4 cordas, na qual ele utiliza sua própria afinação. Sim, é uma banda exótica, pelo visual, pelo nome... mas o som é de primeira. Darwin lançou seu primeiro álbum, homônimo, em 2010 e de lá para cá sua carreira tem decolado. Já fez turnê pelo mundo inteiro e ainda consegue ser desconhecido.... acontece.

- Discografia:

- "Darwin Deez" - (2010):
  1. "Constellations"
  2. "Deep Sea Divers"
  3. "The City"
  4. "DNA"
  5. 'The Suicide Song"
  6. "Up In The Clouds"
  7. "Bed Space"
  8. "The Bomb Song"
  9. "Radar Detector"
  10. "Bad Day"
Comentário: “totally fucking awesome.” – nme; é assim que posso caracterizar esse álbum, e o curioso é que as faixas foram compostas e gravadas no apartamento de Darwin em Mahanttan. Não vá pensando que só porque a gravação não é de estúdio que o álbum possui uma baixa qualidade, muito, mais muito pelo contrário. É um álbum feliz, não há uma música depressiva, todas muito alegres, falando de amor, relacionamentos e etc. Uma forte característica que foi passada para as músicas é a paixão pela dança, as músicas tem um ritmo bem agitado e nos forçam a mexer, mesmo que seja só um pé tímido marcando o tempo. Um pequeno obs: em 10 músicas animadas e/ou românticas, a palavra 'baby' não foi usada uma única vez sequer. Os não-fãs de Bieber agradecem profundamente.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Iron Maiden

Simplesmente no post de hoje, meus caros sócios deste maravilhoso clube, uma das maiores bandas de Heavy Metal do universo, Iron Maiden.


O Iron Maiden é uma banda britânica de Heavy Metal, que surgiu em 1975, pelas mãos do baixista Steve Harris. O nome "Iron Maiden" foi inspirado em um instrumento de tortura medieval. A primeira formação contava com Paul Dianno nos vocais, que rendeu um som mais Punk ao Iron Maiden, devido às suas influências. Gravou os primeiros dois álbuns de estúdio do Iron: Iron Maiden (1980), e Killers (1981).

O Iron Maiden é conhecido por ser uma banda "certinha". Ou seja, eles são pontuais, característica bem britânica, e tem o costume de levar o trabalho a sério, ou seja, sempre sóbrios ao entrar no palco. Por esses motivos, Paul Dianno, que não correspondia com o perfil do Maiden, e que arranjou alguns pequenos tumultos saiu da banda. O Maiden procurava um vocalista. Ficaram entre dois vocalistas, Bruce Dickinson e Andre Matos (Sim, um brasileiro!), mas no final das contas, Bruce Dickinson foi quem assumiu o Maiden e daí pra frente, só aumentou sua magnitude.

O Iron Maiden ainda encontra-se em atividade, reunindo fãs de diversas idades, permanecendo ainda imponente na história do Heavy Metal.

Discografia:

Álbums de Estudio:

1980 - Iron Maiden
1981 - Killers
1982 - The Number Of the Beast
1983 - Piece Of Mind
1984 - Powerslave
1986 - Somewhere in Time
1988 - Seventh Son of a Seventh Son
1990 - No Prayer for the Dying
1992 - Fear of the Dark
1995 - The X Factor
1998 - Virtual XI
2000 - Brave New World
2003 - Dance of Death
2006 - A Matter of Life and Death
2010 - The Final Frontier

Álbums Ao Vivo:

1985 - Live After Death
1992 - Live at Donington
1993 - A Real Live One
1993 - A Real Dead One
1998 - A Real Live Dead One
2001 - Rock in Rio
2002 - The BBC Archives
2002 - Beast over Hammersmith
2005 - Death on the Road
2009 - Flight 666 - The Original Soundtrack

Coletâneas:

1990 - The First Ten Years
1996 - Best of the Beast
1999 - Ed Hunter
2002 - Edward the Great
2002 - Eddie's Archive
2004 - Best of the B'Sides
2005 - The Essential Iron Maiden
2008 - Somewhere Back in Time - The Best of: 1980-1989
2011 - From Fear to Eternity - The Best of: 1990-2010

EP's:

1979 - The Soundhouse Tapes
1980 - Live!! +one
1981 - Maiden Japan
2004 - No More Lies
    Playlist Sugerida:

    01 - Prowler
    02 - Phantom Of The Opera
    03 - Charlotte The Harlotte
    04 - Iron Maiden
    05 - Wrathchild
    06 - Purgatory
    07 - Killers
    08 - Invaders
    09 - Children Of The Damned
    10 - The Number Of The Beast
    11 - Run To The Hills
    12 - Hallowed Be Thy Name
    13 - Flight Of Icarus
    14 - The Trooper
    15 - Aces High
    16 - Alexander The Great
    17 - The Evil That Men Do
    18 - Fear Of The Dark
    19 - Sign Of The Cross
    20 - Futureal
    21 - The Clansman
    22 - The Wicker Man
    23 - Blood Brothers
    24 - Rainmaker
    25 - Dance Of Death
    26 - Out Of The Shadows
    27 - The Final Frontier
    28 - Coming Home
    29 - When The Wild Wind Blows

    Chairlift

    Bem vindo novamente, caro membro. Hoje a banda da vez é Chairlift.

    A Banda:


    A banda foi formada como um projeto entre Carolina Polachek e Aaron Pfenning quando ainda estudavam na universidade. A ideia inicial era compor músicas ambiente para casas mal assombradas, mas felizmente mudaram de rumo. Mais a frente, Patrick Wimberly foi convidado a se juntar como baixista do grupo. Em 2008, Chairlift lançou seu primeiro álbum, "Does You Insipere You" que não conseguiu alcançar nenhuma posição de destaque em rankings de peso, mas contém um single de bastante sucesso, "Bruises", que até estrelou a propagando do Ipod. Apesar da pouca, a banda é convidada para participar em vários eventos e programas pelo mundo, um dos programas que convidou a banda foi "Live From Abbey Road" - que vale a pena ser visto com frequência. Hoje, a banda se tornou uma dupla, já que Aaron Pfenning deixou o grupo para seguir carreira solo.

    Discografia:

    - "Does You Inspire You" - (2008):
    1. "Garbage"
    2. "Planet Health"
    3. "Earwig Town"
    4. "Bruises"
    5. "Somewhere Around Here"
    6. "Evident Utensil"
    7. "Territory"
    8. "Le Flying Saucer Hat"
    9. "Make Your Mind Up"
    10. "Dixie Gypsy"
    11. "Don't Give A Damn"
    12. "Chameleon Closet"
    13. "Ceiling Wax"
    Comentário: O mundo precisa de álbuns como esse. A banda consegue alcançar um som de alta qualidade, com teclados, sintetizadores, guitarra, bateria, baixo e vocais mais do que afinados. E tudo isso sendo apenas um trio. Carolina Polachek possui uma voz incrível que pode ser percebida em "Does You Inspire You", e não, ela não canta só em estúdio. O som da banda pode ser definido através de um curioso comentário : é uma mistura de indie com música clássica japonesa. Sim... é isso ai mesmo. Se duvidar, ouça "Planet Health". Se quiser um som mais moderno, ouça "Bruises" - a música tema da propagando do Ipod. Com uma atitude forte, o Chairlift compôs letras que tratam desde o problema que enfrentamos com o nosso lixo a amor. É uma banda que deveria ter mais respeito e visibilidade, mas talvez a graça esteja em ser desconhecida... enfim, fica a dica. Ouça Chairlift, ao menos uma vez na vida. Destaques para "Garbage", "Planet Health", "Bruises" e "Evident Utensil".